28/04/2009


O cactus possui uma beleza
solitária até mesmo misteriosa,
que fazem com que eu o admire insistentemente, curiosamente.

VOCÊ É INTELIGENTE?


Os dicionários definem a inteligência como a "capacidade de entender ou compreender, de resolver problemas". Se formos atender a sua etimologia, que é de origem latina e se compõe dos termos "intus" (entre) e "legere" (escolher), também poderia afirmar-se que a inteligência se resume na capacidade de escolher as melhores opções para solucionar um assunto.
Segundo a terapeuta Reyes Ollero, especialista em "coaching" e coordenadora da Asociación Conciencia (www.asociacionconciencia.org), existem outros caminhos além do raciocínio lógico "puro", para escolher a melhor opção. Para Reyes, esta opção é aquela que "nos conecta com nosso ser interior e mais essencial, ajuda-nos a expandir a consciência e nos aproxima da felicidade, entendida como um estado de paz e íntima conexão com as demais pessoas e o Universo".
Além da puramente intelectual, há outras formas de inteligência, como a emocional, a intuitiva, a espiritual, a do amor, a da alma. Estas são algumas recomendações de Reyes Ollero para explorar e desenvolver outras formas de "ser inteligente", que podem levar a mudanças insuspeitadas:
- O poder do "agora". Se você passa a vida lembrando de eventos passados ou evocando projetos que supostamente mudar sua vida mas não se concretizam, você está buscando a felicidade onde não está. O passado é irrecuperável e o futuro incerto. Você só dispõe do momento presente. Aquilo que faz a cada instante determina sua felicidade futura e a qualidade de suas lembranças.
- As sombras do inconsciente. Sob a máscara do ego consciente descansam, ocultas e reprimidas, emoções como a ira, os ciúmes e o rancor que configuram a denominada "sombra" psicológica e emocional. Quando incorrer em um exagero, por excesso ou defeito, isso lhe indica que sua sombra está por trás da cena, e qual é a parcela de sua vida que deve revisar. Observe e examine as ramificações que a sombra reprimida desenvolveu em sua mente, e aceite essas "partes feias" que repudia ou prefere não olhar, porque não gosta. Ao reconhecê-las e aceitá-las pode elaborar opções voluntárias de pensamento e conduta mais desejáveis.
- A felicidade interior. Existe uma alegria sem causa, entendida como um estado de consciência que não depende de condições externas nem alheias, que se desdobra há muito tempo dentro de nós, que qualquer frustração ou desengano não obscurece nem apaga. Ela brota do conhecimento de que sua vida diária é coerente com o propósito central que dá sentido a sua existência. Você sabe qual é? Já se fez esta pergunta? Seguramente servir aos demais, e ser útil ao desenvolvimento e bem-estar das pessoas que passam por sua vida, contribuirá muito mais para essa alegria "sem causa" do que perseguir o prazer, a fama e a riqueza.
- O caminho do autoconhecimento. Para estar bem com os demais é preciso estar de acordo com si mesmo. Mas muita gente esqueceu como é estar a sós com seus pensamentos. Talvez sinta certo temor em adentrar nos recantos de sua mente, e esteja acostumado que os outros pensem por si. Por isso afasta o silêncio e a solidão, buscando algo que o distraia. Sem um verdadeiro autoconhecimento de suas capacidades, necessidades e limitações é muito difícil progredir e ser feliz. Pense nos aspectos de sua personalidade que o ajudam a avançar e os que o freiam. Averigue se você se apega a seu estilo de vida pelo temor ao novo ou há aspectos de sua personalidade que o condicionam.
- O diálogo consigo mesmo. Sua estabilidade emocional depende de que conheça os diferentes níveis de seu ser. Imagine que é um amigo com o qual se sentou para tomar um café, fixe uma hora e um lugar determinado para o encontro. Uma vez lá, considere que está reunido consigo mesmo. Nada nem ninguém deve distraí-lo. Limite-se a estar. Enquanto toma um café revise questões que relegou a um segundo plano por falta de tempo e analise quais são suas prioridades (família, casamento, amigos, sonhos, saúde) e dedique a elas o tempo de acordo com sua importância. Comprove se sua vida se ajusta a suas expectativas e necessidades, e se não for assim tente achar propostas e soluções. Tome nota se quiser. De nenhuma outra reunião você tirará tanto proveito como desta!


Por María Jesús Ribas.

02/04/2009

O “CONFLITO” DE DEUS É NOSSA PAZ!



Em Deus tudo o que é imutável é revogável por Ele mesmo!“Se o negarmos, Ele por Sua vez nos negará.
Se somos infiéis, Ele todavia permanece fiel, pois de modo algum pode negar a Si mesmo”.
A implicação disso é o que acima afirmei; ou seja: Em Deus tudo o que imutável é revogável por Ele mesmo!
E por quê? Porque quando o negamos tudo o que Ele nos diz é imutável até que nos arrependamos, até a nossa mudança de mente, mude o que em Deus antes era Imutável.
Posto que o arrependimento faz com que Ele revogue tudo quanto antes seria imutável.
Assim, em Deus tudo o que imutável é revogável por Ele mesmo!Para mim esta é a única maneira possível de ler as Escrituras, e ver tantas profecias peremptórias em seus vaticínios finais e trágicos, subitamente darem lugar a algo como “E eis que naqueles dias me buscarão, e eu, o Senhor, me compadecerei deles”.
Muitas vezes o que precede a essa revolução “existencial” em Deus, o que vem antes dessa Leviandade de Deus ante palavras antes tão definitivas de juízo — é algo do tipo: “Eu, o Senhor, digo: Em ti jamais se ouvirá a voz do noivo e da noiva; nem haverá festas, nem as danças, e nem a tuas celebrações solenes”.
Entretanto, Deus não resiste o encontro com o arrependimento.
Ele é completamente vulnerável ao quebrantamento humano. Ele é como Oséias que acolhe Gomer. Ele é como o Pai do Pródigo. E por quê? Porque Ele é como o Filho ante o amor do Pai pelo mundo: se dá ao Pai. Ele é como o Pai em seu amor pelo Filho: o entrega ao mundo.
Ele é como o Filho em Seu amor pelo Pai: satisfaz ao Pai pelo mundo.
Nele nós todos somos filhos no Filho. De tal modo que no Filho temos nossa própria presença diante de Deus.
Isto é estar em Cristo. Isto é ser habitado e habitar Deus. Isto é habitar o ambiente intimo no qual qualquer coisa de Deus só é imutável até que o arrependimento provoque sua revogabilidade como decisão do Deus que não pode negar-se a si mesmo quando não mais O negamos em nosso coração e nem em nossa boca. Deus não é leviano.
Mas se Nele a Misericórdia triunfa sobre o Juízo, então, é porque Nele tudo o que é imutável é revogável mediante o arrependimento dos homens; provocando aquilo que no Velho Testamento, em linguagem psico - antropológica, se chama de “arrependimento de Deus”— “... e o Senhor se arrependeu...”
O Deus Fiel se arrepende ante o arrependimento humano!E como Ele não sabe negar quem o confessa com a boca e o coração, então, tudo quanto Ele disse que seria imutável, muda, de súbito, num abrir e fechar de olhos, ao soar a trombeta da Graça; e, assim, o que era imutável se torna revogado pela Lei do Amor; e que vence toda Lei Irrevogável apenas para a morte e o castigo.
O Deus que manda que se arrependa e que a Ele se peça perdão pelas nossas dívidas, dívidas que não sendo perdoados em nós tornam-se os cânceres de nosso ser — ao declarar que devemos a Ele assim orar, manifesta o mesmo principio de Sua natureza; a saber: Em Deus tudo o que é imutável é revogável por Ele mesmo!
E como os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis, sabe-se que até o que é imutável, será salvo de sua imutabilidade. Pois, nesse caso, o juízo não muda em si, mas mudando-se o coração dos réus, muda-se a sentença.
E como arrependimento é dom de Deus, é Graça, então, todo aquele que é de Deus, de Deus será para sempre; pois o Deus que torna a Lei da Revogabilidade a Única Lei Imutável, pois é Lei da Graça — Ele mesmo nos concede o arrependimento que revogará tudo aquilo que foi pronunciado como Imutável contra nós.
O Imutável é como o amor de Vinícius de Moraes: é imutável enquanto dura.
Enquanto não chega o arrependimento!
Mas as misericórdias do Senhor vão de eternidade a eternidade!
Creia e Viva!Nele, que é Imutável em Sua capacidade de Mudar para Permanecer Imutável no amor,

CaioCopacabana - 2005

CRENTE DE GAIOLA



Pássaro criado desde pequeno em gaiola, quando vê a porta aberta, o horizonte arreganhado, e o céu como um útero sem fim e sem limite — teme, não ousa sair, prefere a pequenez de alpiste garantido do que a experiência de ter asas e voar, de ter canto e com ele seduzir, de ter penas e com elas se cobrir na chuva, de ter amigos e com eles andar em bando solto, livre, moleque e alegre; passagardaianamente feliz como nem Manoel Bandeira jamais conseguiu passagardear.

Aqui à minha volta há centenas de pássaros livres, e que vêm pela comida e água que lhes dou; e, hoje, já pelo habito que neles desenvolvi.

Ficaram habituados à liberdade amiga e interdependente!

Também tenho outros sete pássaros, todos em gaiolas.
Já abri a gaiola para eles, mas eles não querem ir.

Um ousou pular fora, mas, sem saber que voava, voltou.

Apenas um papagaio que me foi dado, e que eu via que sofria numa pequena gaiola, aceitou o convite, e, durante dois dias, ficou do lado de fora, habituando-se à liberdade, até que partiu...
Vendo esses pássaros, olhando o céu e a liberdade de ser, penso nos crentes de gaiola.

A Graça é o céu da liberdade, do cuidado do Pai, da dependência do amor, da entrega a Providencia.

A Graça é a Passagarda que não existe nas gaiolas e nem nos templos. Mas quem se habitou à gaiola, teme a vida, apavora-se ante a liberdade, e prefere um exator que doa alpistes em gaiolas-celas do que o cuidado de um amor limpo e livre, e que apenas adiciona aos cuidados do Pai, o cuidado de um irmão — meu, aos meus pássaros livres.

Há alguns que já não podem mais provar a liberdade.
Tornaram-se tão enfraquecidos, embora o céu os agasalhe; tão sem vôo, embora tenham asas; tão incapazes de si mesmos, embora sejam únicos; tão apavorados ante o que lhes é natural embora voar lhes seja o andar; ou seja: ficaram tão não-pássaros — que a janela aberta, para entrar e sair lhes é ameaça e risco de morte.

Crente de gaiola! O Céu te chama! A Liberdade conclama tua alma!

O Pai quer cuidar de ti ao ar livre! Tu confias?

Nele,
Caio

SIM PARA SER, NÃO PARA NÃO SER!



SIM PARA SER, NÃO PARA NÃO SER!



Quando Jesus diz “não”, é não. Quando Ele diz: “Faça assim”; é para assim fazer.

Desse modo, veja quando Ele diz “não”.

Não julgueis. Não atireis pérolas aos porcos. Não vos mostreis aos homens quando orardes, jejuardes ou derdes esmolas.
Não andeis ansiosos de coisa alguma. Não os imiteis. Assim não é no meio de vós. Não foi assim desde o princípio. Não podeis servir a dois senhores. Não resistais ao perverso. Não vos vingueis a vós mesmos. Etc.

Veja também quando Ele diz “sim”.

Sim! Seja misericordioso. Seja justo. Seja fiel. Seja solidário. Seja simples. Seja como uma criança. Seja vigilante. Seja sóbrio. Seja capaz do bem sempre. Seja dos que buscam o Reino de Deus antes de tudo. Etc.

Agora saiba:

Para cada “não” há uma total impossibilidade de que, em se buscando viver contra o “não”, se possa ser feliz.

Não adianta. Quando Jesus diz “não” ninguém consegue violar e ser feliz.

Para cada “sim” há a total possibilidade de vida e felicidade abertos para quem ande conforme a proposta.

Obedecer adianta tudo...

Quem obedece a Palavra de Jesus segue o fluxo da vida, e isto é felicidade.

Agora releia os Evangelhos!

Não é não. Sim é sim. O que passa disso sempre vem do Maligno!


Nele, que é,



Caio
7 de janeiro de 09
Lago Norte
Brasília
DF





NAS TETAS DA PALAVRA!



NAS TETAS DA PALAVRA!


Paulo disse aos Coríntios que não tinha podido dar a eles alimento sólido, mas apenas o leite básico do Evangelho.

E disse isto porque o estavam acusando de superficialidade em razão de que outros pregadores chegaram por lá anunciando um monte de bobagens e invenções, tipo “novos moveres” — e, assim, gerando nos crentes tolos e incautos, a impressão de que estariam perdendo alguma coisa importante da fé apenas dando ouvidos ao que Paulo lhes dizia.

Já Pedro, escrevendo aos judeus da dispersão, e que haviam crido em Jesus, diz que recomendava a eles que bebessem avidamente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual.

Leite é a imagem, mas a mesma imagem diz coisas diferentes conforme o contexto.

Paulo estava tomado de zanga triste quando disse o que disse. Dedicara-se ao Evangelho em sua simplicidade e pureza, e, agora, chegam uns aproveitadores, uns camelôs de evangelhos piratas, uns místicos desvairados, uns gananciosos e narcisistas, e, de súbito, tomam o coração de muitos, passando eles depois disso, em razão de sua imensa ignorância e estupidez, a julgarem Paulo como um superficial por não inventar mentiras e nem tentar manipular mediante fantasias ou magias cristãs.

Assim, Paulo diz: Se vocês pensam que lhes disse o que sei e vi, estão enganados. Nada disse além do que vocês poderiam agüentar, pois, vocês são imaturos; e a prova disso é que não têm discernimento de nada mais profundo; razão pela qual vocês estão enredados nos desvios em que agora estão.
Não pensem que porque lhes disse apenas o que era essencial à fé, que isso seja por eu não fazer viagens verdadeiras na fé, muito para além do que deve ser narrado, pois, são aquelas coisas que a mão direita não deve saber como ato da esquerda; ou, ainda, porque seja aquele tipo de coisa que somente se pode conversar com gente verdadeiramente madura.

Este era o sentido de leite para Paulo em tal contexto, em contraposição ao que fosse "alimento sólido".

Pedro, entretanto, está recomendando a um grupo sincero de cristãos judeus e gentios, que não abrissem mão do que era essencial jamais. E que, além disso, sugassem do peito da esperança do Evangelho todo o alimento que lhes era necessário como vida e anticorpo contra as desesperanças ou as paixões deste mundo.

Assim, toda gente precisa de leite!

E mais: se for do tipo Leite Integral de Pedro, então, tem-se que beber dele até à velhice; pois, trata-se da pratica simples do Evangelho, conforme se vê na 1ª Epistola de Pedro.

Do mesmo modo, temos os imaturos que pensam que já não precisam de leite. Esses são os que pensam que sabem; e que, ao ouvirem o Evangelho, por já terem ouvido a “informação”, julgam que seja uma repetição; sem saberem que quando se trata de Evangelho, tem-se que repeti-lo sempre, até que ele entre na vida, e deixe de ser apenas uma informação guardada na mente.

Por isto Paulo diz: “Convém-vos que eu vos diga as mesmas coisas!”

Aqui, entretanto, desejo fazer um apelo aos “de Corinto” que me lêem, bem como aos cristãos do tipo “Da Dispersão” que me lêem também:
Todos têm que voltar a ler a Palavra todos os dias.

Todos têm que meditar no Novo Testamento todos os dias.

Todos têm que orar não apenas enquanto se ora orando, mas, também, separando tempo simples e dedicado a isto.

Sem a avidez de uma criança esfaimada por leite, nenhum de nós sobreviverá.
Somente bebendo nas tetas da Palavra todos os dias é que teremos anticorpos para o enfrentamento e o risco de contagio no mundo que nos cerca e do qual fazemos parte.

Por outro lado, aos que não sabem de nada, mas pensam que sabem, e que adoram chamar engano de unção, a recomendação é simples: atenham-se ao que seja essencial; posto que qualquer outra coisa, seja ela dita em nome de Jesus até por Paulo, mas que não siga o espírito do Evangelho, o próprio Paulo diz, ainda acrescentando “um anjo de Luz” à lista dos mensageiros, que deve chamada de diabo, e considerada Anátema.

Desse modo é leite para viver e é leite para poder crescer e comer Coalhada: leite sólido.

É leite ou pode ser Coalhada, mas não deve ser mocotó de mentira bem temperado no inferno.



Caio
9 de março de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

SEMPRE FUI LOUCO! PERDÃO!



SEMPRE FUI LOUCO! PERDÃO!


Somente Deus mesmo!...

Afinal, por mais natural que para muitos pareça, esta história de um homem, macho, inteligente, buscador da realidade, sem medo de encarar... — dizer que ama um Outro homem como seu Deus; e dizer que Deus seja tal homem; e que esse tal humano, homem, do tamanho humano de todo homem, seja Deus mesmo; Deus para todos os mundos, universos, dimensões, realidades, tempos e a-tempos; existências e inexistências existentes como tais; ou qualquer outra coisa ou dimensão, SIM, dizer que esse homem seja seu Deus! — de fato é insanidade e loucura!

Ora, quando me vejo aos olhos de mim mesmo como se eu não fosse eu, o que vejo é um homem louco, demente de irrealidade, que aguarda do Céu a sua salvação; incapaz de se entregar às lutas da política como remediamento ou da ciência como salvamento; evadindo-se de qualquer meio de raizamento da existência no chão do que possa ser “mais real”; sendo “megalomaníaco e mágico” na sua manifestação psicológica de esperança para o mundo, e também narcisista em sua auto-percepção.

Sou um louco filho de loucos pela mesma loucura!

É algo contagioso. Passa... Pega. Entra na gente. Transtorna tudo. Muda o olhar. Ensandece. Cria uma paixão incontrolável. É suicida na entrega. Não conhece poderes. Não teme os poderosos. Não está à venda. Não desiste. Não pára. E tal tipo de louco sempre crê que está mais acompanhado do que o mundo inteiro... Sim! Crê que sozinho, porém tomado pela loucura, ainda é maioria.

É assim que se eu não fosse eu, eu mesmo me veria...

É loucura por todos os meios e modos pelos quais eu possa, olhando para mim mesmo, observar-me aos meus próprios olhos como se eu não fosse o louco que fala de si mesmo.
Hoje eu sei que sou louco.

Sou tão louco que creio que qualquer outro lugar ou papel na vida me seria infinitamente menor em significado do que o que tenho feito todos os meus dias, desde os meus dezoito anos de idade.
Sim, sou tão louco que creio que minha existência obedece ao um Desejo Eterno.

Minha sandice me leva a crer que sou fruto do parto eterno de Deus, e que minha existência na história dos humanos era um grande desejo de Seu amor.

Essa maluquice de Jesus pegou em Pedro, em João, em Tiagos variados, em Judas bons e nem tanto, em Bartolomeus, Tadeus, Matias, Madalenas, Marias, Paulo e muitos Paulos, e até em Caios que não eram perversos Césares, como o Caio que me gerou, que era mais louco do que a maioria dos loucos Desse Amor, e eu mesmo, que, em escala menor, me reconheço como um total desvairado.

O problema é que não quero ser curado!


Meu Deus! Aumenta a doença de Teu amor em minha Insana mente, pois, ainda não enlouqueci o bastante.

Caio
8 de março de 2009
Lago Norte
Brasília
DF




DEUS EM PARÁBOLAS!



DEUS EM PARÁBOLAS!


As parábolas de Jesus me apaixonam.
Desde que comecei a lê-las, sempre fui impactado e comovido por todas elas.

Digo isto obviamente deixando de lado minha alucinação pela Parábola do Pai de Todos os Seus Filhos, tanto do Pródigo Acolhido como também do Seu Irmão Infeliz em Razão da Graça do Pai.

No entanto, é nas parábolas que se vê tudo de Deus em estado nu até onde a nudez de Deus possa ser vista pelo olhar do homem.

Deus é Pai, é Senhor, é Dono de Vinhas, é Agricultor, é um Rei, é arrendador de um Campo, é um Proprietário que terceiriza tarefas, etc.

Ora, é vestido de tais imagens que se vê Deus, o Pai, amando incondicionalmente o filho arrependido, conciliando o filho enciumado, encarando o fato de que há filhos que fingem obedecer, enquanto há outros que dizem “não”, mas que sempre acabam fazendo a vontade do Pai.

Isto ao mesmo tempo em que Ele é Senhor Justo, dando a cada um segundo as suas obras ou os seus talentos.

Entretanto, como Dono de Vinhas e Campos, pode ser que faça graça exorbitante aos que somente trabalharam 1 hora, apesar de jamais deixar de pagar o que estava acordado por Ele com outros; embora o acordo com uns não o limite no exercício da Graça para com outros, nas condições que Ele desejar.

Como Agricultor pode ser que se canse de árvores inúteis que ocupem a terra, como também pode ser que, paradoxalmente, deixe o joio crescer com o trigo, a fim de não perder o que tem valor.
Mas pode ser que Ele queira podar até ao tronco central, os ramos frutíferos da Videira Verdadeira; enquanto se diz que Ele é o Semeador que já semeia sabendo que nem toda semente dará fruto; e crê assim enquanto afirma que existe automaticidade na frutificação da terra, apesar do semeador, caso a semente seja boa.

Como Rei pode ser que depois de muita paciência Ele se enfureça ante a perversidade e elimine a cidade ruim de coração; assim como com certeza Ele perdoará a todo aquele que se confesse irremediavelmente endividado para com Ele.
Também pode ser que Sua ira de Rei seja exercer o arbítrio e o despotismo da Graça, deixando de fora os que, sendo convidados, arranjem desculpas para não virem à Sua Festa, ao mesmo tempo em que obrigue todos os andrajosos do mundo a entrarem em Seu Banquete.

Como Proprietário que Terceiriza Tarefas, é possível vê-Lo dando tempo aos vinhateiros usurpadores da vinha, enviando sucessivas comissões de paz, até enviar Seu Filho; e, nem assim ser ouvido, antes, tendo o Seu Filho morto pelos vinhateiros perversos, para, então, somente então, enviar exércitos contra aquela gente.
Ao mesmo tempo pode ser que Ele se alegre com “a virada esperta” de um Administrador Infiel, que, na última hora, tenha percebido um modo de diminuir as perdas, escolhendo um mal menor, e, por fim, apostando tudo tanto na Graça do Proprietário quanto também na Graça como provocadora de ternura grata nos corações que se beneficiem dela por quaisquer mãos, ainda que sejam as do Administrador Infiel.

Assim, pelas “reações de Deus” nos poucos exemplos escolhidos por mim e tirados de algumas parábolas com fisionomias divinas, a saber: o Pai, o Senhor, o Dono de Vinhas, o Agricultor, o Rei, o arrendador de um Campo, um Proprietário que terceiriza tarefas — o que se vê é que com Deus a única realidade a prevalecer é o critério da relacionalidade e da natureza essencial das coisas em verdade.

Ou seja: Pelas Parábolas Deus é Aquele que sendo Quem é, busca relação em verdade e amor.

Não há nenhum outro critério. Ele é livre; e em Sua liberdade ama o que seja amor, verdade e vida; e, por isto, onde quer que tais sinais apareçam, Ele os privilegiará a tudo mais...

Quem entende isso sabe que a vontade de Deus é para ser feita, e não para ser avaliada ou estudada.

Quem entende isto sabe que a única Lei que prevalece diante de Deus é a da sinceridade que se apresenta em obediência ou em arrependimento.

Quem sabe disto aprende que com Ele nunca se terá menos do que o justo, embora, sendo Ele Quem Ele é, possa ser que se receba infinitamente mais do que qualquer acordo prévio.

Quem sabe isto, também sabe que com Ele não se discute...; e nem se deve apresentar queixas que questionem a Liberdade Dele de fazer o que desejar de bom a quem Ele quiser.

Quem sabe estas coisas..., sabe também que o amor Dele faz podas, cortes e que fere; pois, sendo Ele amor, não se importa com a dor, mas com a Vida.

Isto apenas para começar...

Leia as parábolas e veja você mesmo como Ele se apresenta a nós.

Nele,

Caio
13 de março de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

AS CHAVES DE PEDRO…



AS CHAVES DE PEDRO…

Mateus 16.

Que chaves deste a Pedro?

Sobre reino exterior a ele próprio?

Sobre impérios?

Sobre pessoas?

Que chaves deste a Pedro, Senhor? “Dar-te-ei as chaves do reino...”

O que faria Pedro com tais chaves?

Também disseste que ele ligaria e desligaria...

Mas o que teria Pedro a ligar ou desligar se ele mesmo não tinha o poder de não negar?

Teria Pedro poder de ligar e desligar sendo que Tu mesmo disseste que somente Tu ligas e desligas?

Que porta do reino Pedro abriria se apenas Tu abres e ninguém fecha, fechas e ninguém abre?

Ou será que pela confissão que Pedro fizera [Tu és o Cristo!] recebera a chave que abre a porta do próprio coração?

Não vem Teu reino com aparência invisível?

Não fica ele no coração?

Não seria a chave de Pedro equivalente às que existiam nas mãos dos discípulos em Laudiceia, aos quais Tu mesmo apelaste, dizendo: Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, eu entrarei em sua casa, cearei com ele, e ele comigo?

Que portas do reino Pedro abriu?

Relutou quanto a aceitar que Cornélio já estivesse aceito por Jesus.

Foi Pedro quem abriu aquela porta do reino?

Foi ele quem buscou a Paulo e abriu para Paulo a porta aos gentios?

Foi ele quem ousou para além de tudo na compreensão do Evangelho e nos seus riscos?

Não abriu nem mesmo a porta da cadeia!

Não! A chave que Pedro recebeu é igual a minha.

Somente abre a minha própria porta interior do reino em mim, e isso se eu mesmo ouvir a Voz Daquele que bate à porta e atendê-la com amor.
Do contrario, nem a porta de meu coração eu abro por mim mesmo.

Ah, essa chave fecha mais que abre!

Nas mãos de Pedro nada abre para mim ou para você.

Nas mãos de nenhum homem abre coisa alguma.

Nada abre para fora...

Feliz é aquele que apenas pensa nela como a graça de poder confessar:

Pai, abre o meu coração!

Nele,

Caio

18 de março de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

SEUS ANJOS SE APOSENTARAM?...


SEUS ANJOS SE APOSENTARAM?...


A infantilidade da fé de Jesus é tão maravilhosa, que as coisas que não são palatáveis aos sentidos dos discípulos mais elaborados e sofisticados do que Jesus logo viram poesia teológica.


Esses discípulos mais adultos que Jesus quando lêem algumas coisas que Ele disse, não entendendo e nem crendo em nada daquilo, elevam a afirmação à categoria de poesia espiritual.


Por exemplo. Jesus disse que os anjos de Deus vêem a face dos pequeninos e as representam diante de Deus de dia e de noite.


Por isto Ele disse: “Não façam tropeçar a nenhum deles. Eles têm anjos diante de Deus. Eles têm face para Deus e os anjos”.


Mas quem ainda pensa que os pequeninos do mundo, quanto mais pequeninos sejam, mais testemunho de anjos possuam, e mais acompanhados estejam?
Meu pai e minha mãe me ensinaram a contar com anjos sem excitamentos.
“O Anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra”.


Papai dizia: “Não se precisa pedir a Deus que acampe Seu anjo ao nosso redor. Tem-se apenas que amar e temer a Deus. Quem ama e teme ao Senhor já tem a promessa cumprida. Não precisa mais pedir. Já aconteceu. É apenas andar na posse da Palavra. É apenas caminhar amando a Deus. O Anjo do Senhor já está acampado.”


Lamento muito que os discípulos tenham perdido tal certeza simples e infantil.
Hoje se prefere um bom rastreador.


Hoje se prefere um bom cão.


Hoje se opta por ter seguranças de plantão.


Hoje o anjo é a arma guardada em casa.


Hoje o alarme eletrônico é o guardião.


Hoje os anjos estão aposentados para os crentes.


O pior é que parece que Deus também está.


Quem ainda anda em confiança simples?

Nele,

Caio
21 de março de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

A RECEITA DE CURAS DE ISAÍAS!



A RECEITA DE CURA DE ISAÍAS!


Isaías 58 nos diz que o que cura é o amor.

Não adianta ora, jejuar, se humilhar, odiar com devoção piedosa o inimigo, dedicar-se aos cultos de vigília e combate, ou qualquer outra coisa, pois, sem amor, nada terá proveito; posto que sem amor toda existência se torne doença.

O cenário que Isaías divisava era caótico.

Um povo que vivia cheio de crenças e nenhuma fé.

Além disso, era um povo que se acostumara a usar a crença como macumba para soluções de problemas.

Oravam por contenda e para buscar diante de Deus alguma vantagem sobre o próximo em qualquer coisa ou área da vida.

Por isto, diz o profeta, eles secaram.

Oravam e não eram respondidos.

Jejuavam e apenas emagreciam...

Buscavam vantagens, mas tornavam-se estéreis como um deserto.

Suas obras viravam ruínas em seus próprios dias...

Enquanto isto, eles, em sua insegurança, buscavam exercer controle e poder sobre os outros.

Por isto, prendiam, escravizavam, amarravam ao próximo ou o algemavam com cadeias de dependência ou de manipulação.

Então, vem Deus e diz: Se vocês pararem de orar a oração do ódio, da contenda e da disputa, e se ao invés disso dedicarem-se a soltar as ligaduras da impiedade e a quebrarem toda dependência que vocês criaram ou que venham a encontrar posta sobre o próximo; e se vocês ao invés de se vingarem, tratarem o inimigo com bondade; e se abrirem a própria alma confessando fraqueza com os fracos, e se não fugirem do encontro com o próximo, o semelhante — então, Eu digo: Eu estarei com vocês de tal modo que serei glória nas costas de vocês e luz adiante de vocês; e serei Aquele que nem mesmo os deixará pedir ou clamar, pois, antes que o façam Eu já terei respondido; e antes que gritem..., Eu mesmo me adiantarei e direi: Ei! Eu estou aqui!

E mais: Deus diz: Quando vocês começarem a curar o próximo e as relações de vocês com a vida, Eu mesmo curarei as doenças de vocês.

Desse modo, diz o Senhor: Quem quer ser curado, ame; pois, quem cuidar das coisas do amor, esquecendo-se de si mesmo, esse será curado no caminho, enquanto liberta e cura outros.

Esta é a verdade do Evangelho de Deus para mim e para você!

Nele, que nos cura pelo exercício do amor,

Caio
22 de março de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

O QUE É A FÉ?



O QUE É A FÉ?


O que é a fé? — pessoas me perguntam.

“Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam e a firme convicção de fatos que se não vêem” — é o que define o livro de Hebreus.

Entretanto, parece que tal definição não cobre o todo da fé para alguns.
Isso porque aparentemente falta à definição o sentido da fé como concordância com a doutrina e como perseverança na tribulação. Para outros, os que crêem que fé é também dúvida, a definição de Hebreus jamais é citada, posto que lhes pareça ser excessivamente simples ou simplista.

A fé, porém, é certeza de esperanças e certeza da existência do que não é apreendido pelos sentidos imediatos, seja para perseverar, seja para andar contra tudo... sem perder a esperança jamais.

O homem de fé pode duvidar, como não raro acontece.
Mas é o homem quem duvida, não é a fé que carrega a duvida.

Jesus disse que existe muita fé e pouca fé!

“Nunca vi fé como esta” — disse Ele acerca do Centurião Romano.

“Por que duvidaste, homem de pouca fé?” — indaga Ele a Pedro.

A pouca fé é a fé emocional e momentânea, é a fé que vai porque está acontecendo... Mas quando as “ondas” aparecem, então, com a aparição vai a fé...

Já a muita fé é aquela que não duvida uma vez que tenha visto em Quem crê, à semelhança do Centurião, que não precisava de nada mais próximo ou tátil, pois, cria que Jesus era o que Havia [Há]... acima de tudo e todos.

O pai da fé é Abraão.

Ora, por que Abraão é o pai da fé se não porque ele creu no amor de Deus e na vontade bondosa de Deus apesar de tudo?

Paulo diz que Abraão é o pai da fé por ter crido, na prática, na Ressurreição antes de ela acontecer. E assim levou seu filho para ser imolado, crendo que Deus era poderoso para reavê-lo dentre os mortos.

A fé não é, todavia, fé em si mesma, não é fé na fé.

Fé na fé é crença, não é fé.

Fé na fé é mágica, mas não é fé.

A fé não é em si mesma, mas se projeta para além de si.

A fé na fé vai bem enquanto o que nos cerca é contornável, mas quando deixa de ser, então, tal fé não suporta o embate com a realidade.

Em Jesus, no Seu ensino nos evangelhos, a fé não é uma elaboração intelectual e ou filosófica.

Em Jesus a fé é uma dádiva do Pai aos simples de coração, aos que não se deixaram cegar pelas forças das razões fundadas no poder do homem, no seu entendimento ou nas suas decisões.

Para Jesus a fé era para quem queria..., não para quem discutia.

Não vemos Jesus jamais tentar provar a fé com argumentos.

Ele fazia. Quem cria aproveitava. Quem não cria não tinha ajuda de explicações.
Não dá pra criar fé. Dá pra criar crença. Mas fé não é obra do homem, é graça de Deus aceita pelo coração sem resistência.

A verdadeira fé, portanto, só se estabelece em mim quando minhas razoes cessam de guerrear com a Palavra feita carne em Jesus.

Posso não entender mais nada no Universo.
Mas creio que Jesus é Deus.

Ora, se é assim comigo, na mesma hora o Universo e a existência começam a se fazer mais simples para o meu entendimento, ainda que eu não possa explicar muita coisa.
Afinal, quem crê na Ressurreição dos mortos não tem razão para temer mais nada e nem para duvidar de coisa alguma.

Assim, a fé não fecha a mente, mas a abre para mais possibilidades inusitadas e impensáveis.

Por hoje é só.

Outra hora continuo...

Nele, em Quem creio,

Caio
24 de março de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

VOCÊ TEM MEDO QUE JESUS DEIXE VOCÊ?


VOCÊ TEM MEDO QUE JESUS DEIXE VOCÊ?


Jesus disse sobre o casamento cuja união tiver acontecido pelo amor em Deus, que o que Deus uniu, não o separe o homem.
Entretanto, Paulo usa em Romanos Sete a mesma idéia de indivorciabilidade conjugal em relação ao casamento de Jesus com a humanidade. Mas tivemos que ficar viúvos de nossas primeiras núpcias a fim de casarmos com Jesus.
Sim! Éramos cônjuges da Lei e por ela oprimidos. A Lei era um marido inafetivo e sem carinho ou misericórdia.
Jesus chamou o marido/lei para conversar e o levou à morte, juntamente com Jesus.
A Lei morreu em Cristo; pois o fim da Lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê.
Então Jesus ressuscitou, mas o marido/lei ficou morto.
Por isso foi que pudemos nos casar uma segunda vez, uma vez que nosso marido/lei morreu em Cristo.
Assim foi que nos casamos, nós os que cremos, com Jesus. E o que Deus uniu, Paulo diz que ninguém poderá separar.
De fato, o que Paulo disse é que NADA pode nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus.
E fez isso apresentando um leque de possíveis poderes que já estão destronados no seu poder de nos separar do amor de Deus; não do amor de Deus por nós, mas de nossa confiança no amor de Deus por nós.
Assim, nem as alturas do espaço/tempo e nem as alturas do pensamento, nem os abismos universais ou psicológicos ou espirituais, nem coisas de Hoje, nem as piores delas, nem as coisas do Futuro, nem os piores cenários divisáveis; nem anjos, ou seres do mundo espiritual, de qualquer nível ou dimensão; nem principados humanos e nem demoníacos; nem poderes supostamente autônomos em relação a Deus; e nem qualquer criatura universal, de qualquer mundo ou criação — sim, nenhuma dessas coisas poderão nos separar do amor de Deus.
O casamento de Deus comigo é indissolúvel.
Quem crê assim não se apavora do passado, pois, o passado passou em Cristo e já foi perdoado; não teme coisas do Futuro, nem do pior Futuro imaginável ou profetizado; não teme os abismos e seus poderes; nem teme demônios, nem anjos, nem etês, e nem qualquer que seja o tipo de assombração; posto que saiba que NADA PODE SEPARAR A GENTE DO AMOR DE DEUS.
Para Paulo todos os mundos estavam impossibilitados de nos separar de Deus!
Sim! Para ele nenhum poder criado poderia nos ameaçar em relação ao amor de Deus por nós.
Anjos estão ao nosso serviço.
Demônios não nos podem tocar.
Dimensões não nos podem afastar de nós mesmos em Deus.
Criaturas desconhecidas, de qualquer que seja a dimensão ou natureza, nenhuma delas possui o poder de nos separara do amor de Deus; e mais: nenhuma delas deixa de obedecer ao NOME que está sobre todo nome, ao qual se vergam todos os poderes universais.
Esta era a segurança na qual Paulo andava.
Este é também o chão de meu caminho.
Quem assim crê, não teme.
Quem assim crê não carrega paranóias.
Quem assim crê é imbatível, não por causa de si mesmo, é claro; mas exclusivamente em razão de sua confiança em Deus e em Sua fidelidade.
Assim, pergunto:
Por que tendo promessa tão poderosa e verdadeira você ainda anda tão apavorado, neurótico, paranóico e aflito?
Ou será que você não creu até hoje?
Pense nisto!

Nele,

Caio
22 de março de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

CHEGA DE PAPO FURADO. VAMOS ORAR?


CHEGA DE PAPO FURADO. VAMOS ORAR?



Somos informados pela Palavra que nada temos porque não pedimos, e que, quando pedimos, não obtemos, pois, pedimos mal, apenas para esbanjar nos prazeres e nas ilusões de aquisição, poder e conquista.

Por outro lado somos estimulados a pedir bem, segundo a vontade de Deus, que é amor, pois, assim sendo, sabemos que já obtivemos o que Lhe temos pedido.

Jesus mandou que pedíssemos com amor e fé, em Seu nome, pois, Ele mesmo é a Resposta a todas as nossas orações.

E mais: Ele disse que quando pedíssemos veríamos tanto amor de Deus sendo derramando que nossa alegria espiritual seria completa.

Além disso, foi Jesus também quem disse que ao orarmos devemos crer de antemão que já fomos ouvidos.

Já vi muitas vezes na vida o que uma intensa dedicação à oração concentrada em fé e amor pode realizar.

Vi acontecendo com outros e também comigo!

Na realidade vejo que peço pouco, pois, de algum modo, é como se eu mesmo soubesse que Ele sabe, e, assim, pelo excesso de certeza acerca Dele, não peço como foi ordenado que eu fizesse. Porém, quando faço, minha alegria é sempre completa, pois, muitas vezes, vejo na hora as coisas acontecerem. Outras vezes, no entanto, demora um pouco, e, em tais casos mais demorados, nem sempre a resposta vem como solicitada, pois, de fato, sempre vem melhor.

Eu, todavia, creio que se alguém se dedica a pedir aquilo ao que Jesus diz “amém”, não há como não vir a acontecer.

Jesus enfatizou a oração mais do que qualquer outro tema.

Sim! Jesus manda orar; orar mesmo; orar sem cessar; orar para não entrar em tentação; orar para amar o inimigo; orar pela vinda do reino; orar pelos doentes e encarcerados; orar pelos aflitos do mundo; orar por reis e governantes; orar pedindo que a grande tribulação não seja longa demais; orar pedindo que nossas fugas não sejam no inverno da vida; orar pela subversão dos poderes do mundo; orar sabendo que nenhuma autoridade manda em nada; orar crendo que para Deus tudo é possível.

Sobretudo, Jesus mandou orar com amizade por Deus, com solidariedade pelas causas do céu na terra!

Oração, todavia, hoje em dia, é, na melhor das hipóteses, uma macumba, um exercício de poder, um acesso alternativo aos “bens deste mundo”; ou, ainda, apenas um falar autoritário enquanto se marcha no chão do templo pedindo sucesso, carro, casa, emprego, ou soluções para problemas afetivos com o marido, o amante ou a eliminação dos inimigos.

Fui interrompido por alguns minutos!...

Mamãe ligou pra mim... Minha tia Elvira, a mais velha da casa de meu pai, acabou de partir para encontrar com Jesus, com meu avô, com meu pai, com meu irmão Luiz, com meu filho Lukas, e com todos os meus tios e tias que já foram, e, também, foi e já está na presença do Rei da Glória.

Louvado seja Deus pela partida de minha tia santinha e amada!

Aqui de onde estou — sem poder correr até Manaus para sepultá-la e consolar meu primo João Fábio, único filho dela — oro por todos e também pelo meu primo João; e peço ao Espírito Santo que se derrame sobre ele e sobre todos agora.

O Anjo do Senhor está acampado!

Por que você não firma o propósito de orar sempre neste ano que agora começa?

Sim! Falar menos, ouvir mais, opinar menos, julgar nada, e, em compensação, orar tudo o que antes seria objeto de seus discursos e tentativas de intervenção pessoal!

Fale com Deus. Com os homens adianta muito pouco!


Com oração, Nele, que é o meu Amém,



Caio
4 de janeiro de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

O JARDIM DOS DROGADOS...


O JARDIM DOS DROGADOS...


Adão foi tentado pela concupiscência da carne, pela concupiscência dos olhos e pela soberba da vida; posto que fosse tentado ante o fato que o fruto da árvore era agradável aos olhos, era gostoso para comer, e, além disso, produzisse conhecimento do bem e do mal, como Deus — o que é soberba da vida.
Adão foi tentado por tudo que me tenta e que tenta a você!
Aqui ainda é o Éden...
Sim! Um Éden desfigurado, complexificado, confuso, desajardinado, desertificado, invadido por síndromes, manipulado por homens e demônios, atacado pelo mundo invisível, assolado por espíritos perversos, e, sobretudo, um Éden cemitério da consciência.
As pessoas me perguntam “por que Adão isso e aquilo”...
Ora, não entendo porque pensam em Adão como um outro cara que não eu.
Eu sou Adão. Muito prazer!
Em minha vida todas as tentações foram exatamente como as de Adão, posto que eu seja Adão.
Jesus também enfrentou as mesmas tentações do Éden, posto que aqui seja o Éden.
Transformar pedra em pão é concupiscência da carne. Fazer um show no Pináculo do Templo é concupiscência dos olhos. Curvar-se no alto monte a fim de receber poder sobre todos os reinos do mundo, seria entregar-se à soberba da vida.
A diferença, entre tantas, é que no antigo Éden poder-se-ia comer de tudo, menos de uma árvore, a do Conhecimento. Hoje se come de tudo, menos de uma árvore, a da Vida, que é Jesus.
E mais: comemos tudo e não comemos nada, pois a Árvore que dá Vida, essa nós não gostamos de comer.
Adão ficou viciado nos gostos da morte!
Assim, a Árvore do Conhecimento hoje está plantada na mente e no coração de todo homem.
Ora, foi por esta razão que o mundo inteiro se tornou um jardim de drogados...
Sim! Adão se tornou o primeiro viciado do mundo, e, nós, seus descendentes, somos todos uns micróbios “fissurados” nas drogas da morte, todas oriundas da Árvore do Conhecimento, e não das ervas do jardim.
Assim, esqueça o Éden que não se pode mais visitar, posto que exista entre nós em estado de exacerbação que faz o Éden original ser apenas um convento no jardim.
O que se tem que fazer é enxergar o Éden de hoje, e que é feito do que fizemos a vida se tornar.
Desse modo, não fale mais mal de Adão e nem pergunte por que Deus criou o homem para ele pecar, pois, se esse é o caso, ajude seu problema filosófico e apenas se mate, e, assim, acabe com Adão; posto que Adão seja você.
Chega!...
Pare de conversa fiada...
Adão sou eu. Adão é você.
Se você se acha melhor do que ele, o 1º Adão, então, melhore Adão em você...; mais saiba: não será possível; posto que minha única saída seja me converter ao 2º Adão, que foi quem venceu como Homem o que homem algum jamais venceu.

Nele, que me chama a saber que Adão sou eu, a fim de que eu possa ver que somente serei salvo no 2º Adão, Jesus, que resistiu aquilo ao que eu me entrego,

Caio
7 de fevereiro de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

COMO SÃO SEU ADÃO E SUA EVA NO PARAÍSO?


COMO SÃO SEU ADÃO E SUA EVA NO PARAÍSO?

A visão moral fantasiosa sobre a vida de “Adão e Eva no Paraíso” — rsrsrs — é tão irreal que torna a narrativa mítico-histórica do Gênesis uma Estória, uma fabula, um conto infantil.
Os judeus aparentemente não tiveram muitas ilações sobre como era a vida sexual do casal primordial, mas os cristãos superabundaram em ilações e até conclusões.
Jesus apenas aludiu ao casal primordial a fim de dizer que a intenção de Deus na criação, ao fazer homem e mulher, não um homem e muitas mulheres, era que o homem fosse monogâmico — mas é aí que Jesus fica; apenas dizendo: “Não foi assim desde o principio!”

No entanto, em séculos posteriores, os “Pais da Igreja” começaram a se meter no sexo do casal primordial, na intenção de criarem uma existência assexuada para os então “fiéis” do nascente cristianismo.

Afinal, os crentes teriam que ser melhores do que Adão antes de comer o que não deveria...

Foi assim que Adão e Eva nunca transaram antes de comerem do fruto — pensavam.

Foi também assim que eles somente tiveram filhos depois de pecarem.

Foi pela mesma razão também que no inconsciente coletivo da cristandade, o fruto, que virou “maçã” — era, de fato, a pepequinha da Eva.

Ultimamente li alguém que me perguntava qual teria sido a perversão de Adão [“comendo” Eva], que fez com que Deus lançasse os dois para fora do Paraíso... Rsrsrs.

Já pensou?...

Agora Adão e Eva, que antes não transavam, foram expulsos por excessos na transa e nos fetiches!...São os tempos!...

Cada um vê como vê!

E cada um vê conforme seu próprio coração!

A ilustração acima, de Adão e Eva na visão mulçumana, não somente é engraçada como também demonstra na forma de caricatura a visão islâmica do sexo.

Meu Adão e minha Eva eram muito ativos sexualmente, muito alegres, muito nus, muito simples, muito mamíferos, muito harmônicos com o todo, e, também, muito diferentes de nós.

Transar para eles não era como transar para nós!

Assim como eles não viam um leão e não diziam: Nossa! Um leão!

Para Adão a pepeca era como a pepeca. Somente isto. E dali, sabia ele, procediam as alegrias maiores da criação debaixo do sol.

Adão não tinha essas questões.

Além disso, ele também não era nem pós-moderno e nem metro-sexual.

Adão era um homem.

Eva uma mulher.

Ele era macho.

Ela era fêmea.

Era apenas assim.

O mais é caricatura de mulçumano em mente de cristão.

Rsrsrs. Caio2 de fevereiro de 2009Lago NorteBrasíliaDF

JESUS, POR QUE VOCÊ NÃO ESPEROU A FOTO?


JESUS, POR QUE VOCÊ NÃO ESPEROU A FOTO?


Jesus veio e não foi acolhido pelos Seus...

Disse que somente os pequeninos com revelação do Pai é que poderiam identificá-Lo, pois, os demais estavam cegados pelo brilho das aparências e pelo véu do diabo.

Então, ao falar sobre a vinda do Filho do Homem, Ele mesmo disse:

“Por ventura, quando voltar o Filho do Homem, encontrará fé na Terra?”

Ora, o tempo no qual Jesus veio é chamado no N.T. de “plenitude dos tempos”.

A gente lê isto e diz:

“Que engano! Plenitude dos tempos é agora, quando tem câmera, vídeo, foto, imagem, e tudo o mais... Por que Jesus não se encarnou agora? A Ressurreição seria gravada e estudada; e, depois, a Ciência diria: ‘É inegável! Realmente um fenômeno inexplicável aconteceu!’”

Entretanto, seria apenas um fenômeno inexplicável, pois, a Ressurreição não é um fenômeno, mas um fato com implicações inaceitáveis pela Ciência humana.

Jesus veio no tempo em que os homens ainda valiam como testemunhas para os homens!

Entretanto, neste tempo de “documentação”, se Ele estivesse entre nós, teria que fugir, pois, no máximo se quereria “estudá-Lo”.

Ora, se os de “mente cientifica” entre os crentes viram “teólogos” a fim de “entender Deus”, quanto mais não se o faria se Ele pudesse estar aqui para ser estudado?

Assim, quando Ele vier outra vez, não vira de baixo, mas de cima; e todo olho O verá; pois, caso chegasse de baixo viraria objeto de estudo: um Sevant.

Por isto, entre tantas outras coisas, Jesus disse que quando voltar não encontrará fé alguma na Terra!

Ora, se é assim; e se somos como somos; deveríamos pelo menos nos perguntar:

Ainda existe fé em mim?

Cuidado com o espírito que idolatra da Comprovação produz, pois, não foi esse o espírito dos que creram apenas por causa da Revelação.



Nele,

Caio
30 de janeiro de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

VOCÊ COMPREENDE A LINGUAGEM DE JESUS?


VOCÊ COMPREENDE A LINGUAGEM DE JESUS?


Por que não compreendeis a minha linguagem? é porque não podeis ouvir a minha palavra. – Jesus, João 8.


A verdade é mais simples que a simplicidade.

“Por que não compreendeis a minha linguagem? é porque não podeis ouvir a minha palavra.”

Ora, no contexto de João 8, tudo começa com a cena da mulher flagrada em adultério, a qual é salva do apedrejamento por uma única resposta-pergunta de Jesus. Naquela ocasião eles entenderam a linguagem de Jesus. Entenderam em si mesmos, a partir do que criam sobre si mesmos. Sem “fé” ninguém entende linguagem alguma.

Depois, entretanto, Jesus lhes diz coisas que só poderiam ser discernidas a partir do pressuposto de que Jesus não era louco, mas Deus. Sim, porque o que Jesus diz só cabe entre o Doido e Deus.

Ele diz coisas de Si mesmo que são inconcebíveis. É acusado de fazer auto-propaganda, e a isso responde que Moisés dissera que se houvesse duas testemunhas, toda palavra se formava como verdadeira; e conclui: eu falo a verdade porque meu Pai da testemunho de mim.

“Quem é teu pai?” — perguntam eles.

Resposta: “Se conhecêsseis a mim, conheceríeis também a meu Pai”; e, assim, questiona todo o pressuposto da percepção deles. Afinal, Jesus era visível e perceptível; porém, para Jesus, havia um “Eu” que eles não conheciam, o qual, sendo conhecido, era equivalente a conhecer seu Pai.

Mas quem ousaria suspeitar que Ele não era louco, mas a própria Luz-cidez?

Quando indagado acerca do que dizia e do que intentava; ao dizer que não seria mais achado entre eles depois de um tempo — se era por que Ele se suicidaria ou por que iria ensinar aos gregos na dispersão; Ele apenas diz: “Vós sóis cá de baixo; eu sou lá de cima”.

Assim, quanto mais explica “em verdade, em verdade” menos é entendido. Pois era impossível compreender a linguagem sem crer na palavra Dele.

Assim, Ele diz: Por que não compreendeis a minha linguagem? é porque não podeis ouvir a minha palavra.

Ninguém jamais entenderá nada do Evangelho a menos que creia na Palavra de Jesus em razão de poder ouvi-la dando razão a Deus à priori.

E quem tem tal disposição a menos que seja tocado por uma revelação de amor divino?

E quem terá tal insight se já não tiver o coração propenso à simplicidade da linguagem do amor?

Se não for assim, a Linguagem de Jesus é incompreensível até para o mais refinado teólogo ou filosofo.

No entanto, quando alguém pode ouvir a Palavra, então passa a compreender a linguagem; e tudo fica mais que claro.

Você compreende essa linguagem?

Jesus é a linguagem.

Jesus Deus.

Deus Jesus.

Jesus Filho.

Deus Pai do Filho.

Filho de Deus.

EleEle = Um.

Se essa equação entra em nós por revelação, então, a linguagem é compreendida, pois a Palavra foi ouvida e crida.

Somente a fé que ouve, e ouve crendo, é que se capacita a entender a linguagem de Jesus, que é a linguagem de Deus.

Do contrario, como os judeus de então, a gente pensa que Ele está saindo para viajar ou para se suicidar.



Caio

21/08/07
Manaus
AM

CURA PELO TEMPO!


A nossa noção de tempo vai mudando na medida em que o tempo passa para nós.

Paradoxalmente é quando se tem todo o tempo do mundo para tudo, que não se tem tempo para nada: na juventude.

Jovens não têm tempo para nada. Querem tudo. Tudo hoje. Tudo já. E, assim, não há tempo para nada...

Quanto mais os tempos se tornam velozes em razão das tecnologias de transporte e comunicação, mais a noção de tempo muda: um segundo agora existe; um minuto já gera impaciência; uma hora é um dia; um dia é como uma semana; uma semana é como um mês ou mais; os meses são eternidades; os anos são medidas impensáveis — especialmente para os jovens, os homens de negócio e os apaixonados.

Ora, se é no jovem que a juventude é desperdiçada, como diz o ditado inglês; do mesmo modo, é também para o jovem que tem todo o tempo do mundo que tempo nenhum existe como espera ou paciência.

Assim, para o jovem, não existe algo como cura pelo tempo!

E não apenas para os jovens é assim, mas para todo aquele que se deixe dirigir pela pressa impaciente.

No entanto, somente bem depois na vida é que se aprende que o tempo é um meio de Graça, e que, para os de coração bom, ele é sempre meio de cura.

Cura pelo Tempo, todavia, é uma proposta que não combina com esta geração!

Não combina com jovens, com adultos e até com velhos!

Ora, há muitos meios de curas divinas neste mundo.

O perdão, no entanto, é o maior deles; pois, pelo perdão se faz o tempo desnecessário como poder de cura, posto que o perdoador sempre apague tudo do coração bem antes do tempo ter de realizar esse papel.

Todavia, mesmo perdoando, há coisas que somente o tempo apaga como lembrança importante de dor.

Sim! Pois, mesmo os que perdoam, muitas vezes ainda sentem dor. Não a dor da vingança, mas da tristeza pelo fato; especialmente quando as implicações do fato não são resolvidas com o perdão; posto que o perdão perdoe o culpado, mas nem sempre traga o poder de desfazer o feito...

Os antigos tinham muito mais tempo para o tempo e criam que com o tempo muita coisa passava. Sim! Mesmo as coisas perdoadas ainda tinham o seu tempo de cura...

Na realidade tinha-se tempo para tudo antes do demônio se tornar o dono da batuta do tempo cronológico da maioria das almas humanas aflitas e ansiosas.

Hoje tudo tem que ser instantâneo, até a cura.

No entanto, cura para a alma e o espírito, por mais que haja milagres de natureza instantânea, em geral são curas graduais, lentas e reflexivas. Ou seja: são curas no tempo; tempo e muita graça.

Entretanto, ao ver hoje a reação das pessoas até mesmo ao que lhes seja cura, também vejo Jesus lhes perguntando: “Você tem tempo para ser curado?”

Sim! Pois tem muita gente que não nem mesmo tempo para ser curada! Não porque lhes falte os meios para a cura, mas apenas porque elas não têm a paciência para a cura.

Cura demanda paciência. Por isto, o candidato à cura é chamado de “o paciente”.

Ora, tempo e paciência não podem se separar quando se trata de cura!

Quando tudo me aconteceu em 1998, desolado e sem esperança, recebi um e-mail de um amigo que naquele dia me foi amigo, embora, depois, ele mesmo não tenha vindo a ser parte do que ele mesmo me sugeriu como cura...

Ele disse:

“Agora é ter muita paciência a fim de fazer a longa viagem de volta, passando por onde você não deseja e encontrando o que você não quer encontrar”.

Li. Orei. Visualizei a jornada e suas dores. E, em razão disso, pus-me a caminho na mesma hora...

Comecei a escrever “NEPHILIM - O LIVRO” no dia seguinte, enquanto dizia a mim mesmo:

“Este é o primeiro passo simples e prático que você dá na direção do alvo: passar pelo inferno e, com calma, reconstruir a vida!”

Hoje eu sei que tudo passa muito rapidamente e nós voamos!

Hoje olho para o tempo como um elemento vivo, como um sacramento, como um meio de Graça!

O tempo é tão milagroso que Jesus a ele recorre de modo mais que explicito:

“O que eu faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás depois!”

“Ainda tenho muitas coisas a vos ensinar, mas vós não o podeis suportar agora!”

Ora, quem não aceita que Jesus usa o tempo para curar e ensinar está perdendo a lição mais importante desta vida; pois, de tal pedagogia ninguém escapa.

Pense nisto e ore.

Senhor Deus do tempo!

Entrego-me a Ti e ao Teu tempo!

Que em Ti, no tempo, tudo me seja cura!

Amém!


Nele, que é sobre o tempo e em Quem o tempo existe,



Caio
28 de janeiro de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

QUEM ROLA NÃO CAI, MAS NÃO ANDA!


As pessoas dizem “fulano caiu” - significando que a pessoa adulterou, ou deixou de ir à “igreja” ou perdeu o interesse nas “coisas de Deus”; entregando-se ao “mundo”; especialmente se fumar ou beber. Nesse caso, o tal indivíduo se “desviou dos caminhos do Senhor”. “Caiu”, dizem “eles”.

Desde menino na fé que odeio essa terminologia. Primeiro porque ela falsa; segundo porque é burra; terceiro porque é presunçosa; quarto porque é pecaminosa; quinto porque é farisaica; sexto porque é indutora de fanfarrice moralista; sétimo porque não diz nada além do juízo dos “crentes” contra os que não agüentaram o “clube da luta dos amados” — a tal da “igreja”.

Eu, por exemplo, nunca caí na fé. Caí sim, Graças a Deus, dos píncaros evangélicos. Aliás, me suicidei entre eles para poder ter vida fora deles. De fato, me joguei do pináculo do tempo; e morri para o que eles chamam “vida”; e eu chamava de mentira e opressão. Assim, caí sim, mas fora... E como é bom cair fora dessa câmara de mentiras e juízos do diabo!

Em Cristo ninguém cai. Só cai quem não está em Cristo.

Em Cristo a gente no máximo experimenta a tentação ou a sedução dela, e, pode sucumbir; e sofrer a disciplina que recebem os filhos amados; mas nunca é possível cair fora da Graça, a menos que se a negue e se não a aceite como perdão e poder para andar no Caminho.

Ora, para Paulo, o cair da Graça equivalia ao que os “crentes” de ontem e hoje chamam de estar “firme na fé.”.

Sim, o que os “crentes” chamam de “cair na fé” é o equivalente ao que Paulo chamava de “andar pela fé em Cristo”, sem justiça própria; sem a presunção de fé dos “judaizantes” ou dos “crentes em si mesmos”.

Já o que Paulo chamava de “cair da Graça” é exatamente o os crentes chamam de “minha justiça” ou “minha santidade” — o que nada mais é que negação da justiça de Deus [na prática], e a exaltação da justiça do comportamento feito de “não e não”; mas nada que seja “sim ao Evangelho”; e menos ainda: nada que seja confiança no que Jesus fez; e ponto.

Para os “crentes” o filho pródigo é um caído para sempre; e “o irmão mais velho” é o que nunca caiu na fé.

Assim é a distancia dos “crentes” em relação ao sentido do Evangelho!

Desse modo, muitos que os “crentes” chamam de “caídos” são os que estão em pé e firmes na Graça (tendo deixado o “clube da luta dos amados” a fim de poderem manter a alma íntegra para com o Evangelho). E muitos que os “crentes” dizem que nunca caíram (pois, nunca adulteraram [fora]; nunca deixaram a freqüência à “igreja”; nunca deixaram de “dizimar”; e nunca foram flagrados em nada) — de fato nunca caíram mesmo; pois, na realidade, nunca estiveram em pé; tendo apenas vivido a vida rolando no excremento de suas próprias produções fecais de justiça-própria.

Eles não caminham, mas rolam...

Os que caem são os que julgam estar em pé. Mas os que não julgam nada, mas apenas confiam no amor de Deus, esses nem quando tropeçam, caem; posto que já caem no colo do amor do Pai.

Quando a Luz brilhar e os céus se abrirem e os corações forem desvelados, grande será o pranto; e grande será o arrependimento pela presunção dos “crentes” contra os seus “lázaros”; os quais estarão assentados à mesa com Abraão, enquanto os supostos “filhos do reino” estarão do lado de fora, onde haverá trevas, choro e ranger de dentes.

Onde houver um “crente” rilhando os dentes contra um filho da Livre que não se submete aos filhos da Escrava, aí há um ente que não anda, e, portanto, não cai; posto que apenas “rola” de vomito espiritual em vomito espiritual; e tem na lama das mentiras, das fofocas e das perversidades a piscina de seus confortos mórbidos.

De fato quem rola não cai, mas não anda. E quem não anda, não segue. Afinal, o convite é para andar com Cristo, não para rolar na estrada pavimentava com os dejetos das arrogâncias que fazem os céus vomitarem.


Caio

13/08/07
Manaus
AM