31/01/2009

SIMPLES COMO DEUS


Por Adriano Moreira


Em toda a Escritura Deus insiste em mostrar-se simples.
Sempre busca maneiras simples de se manifestar, de se revelar ou de se fazer conhecer.
Ele é simples na criação de todas as coisas quando, mesmo do nada, leva seis dias para criar o que poderia fazer em milésimos de segundo, usando apenas a sua Palavra.


É simples na solução de grandes problemas, como quando providencia cobertores de folhas de figueiras para cobrir os pecados introduzidos na humanidade como resultado da desobediência de Adão e Eva.


É simples na escolha de homens e mulheres que seriam, além de grandes personagens da Bíblia, seus instrumentos de revelação no tempo e na história, tais como Abraão, Moisés, Jacó, etc.


Gente sem nenhum pedigree, mas que nas suas respectivas simplicidades entraram na galeria dos heróis da fé e se fizeram personagens “dos quais o mundo não era digno deles”.


É simples na seleção dos instrumentos pelos quais fez grandes maravilhas, à exemplo do cajado de Moisés, da queixada de jumento nas mãos de Sansão, das cinco pedras de Davi, da simples capa de Elias, entre outros.


Esta simplicidade mostra-se absurdamente chocante quando da sua revelação maior, mas completa e perfeita à humanidade. Para isso Ele escolhe tornar-se carne, homem, humano, limitado, esvaziado de sua glória. Na pela de Jesus de Nazaré a simplicidade divina torna-se mais palpável, real e imitável.


Nasce numa manjedoura, cresce numa vila humilde, lidera homens dos mais simples que poderia arregimentar por aquelas bandas, ministra de vila em vila, não possui nenhum bem material, nem um albergue de repouso - neste sentido, segundo ele mesmo, para uma raposa ou uma ave havia mais estabilidade e repouso.


Enfim, o Deus da Bíblia e da História é um Deus simples!
Então, de onde vem este "Deus" complicado, exigente, cheio de mistérios? De onde vem este "Deus" dos tele evangelistas hodiernos? De onde vem este "Deus" que para alcançar seus benefícios deve-se fazer várias campanhas, votos, sacrifícios, correntes e barganhas? Sem sombra de dúvidas, este "Deus" vem do cristianismo de Constantino, produzido a partir do IV século; não das sagradas Escrituras.


Desde então se vem produzindo um “Deus” inacessível, misterioso, unicamente transcendente e complicado de se entender. Por esta razão, tudo o que vem dele torna-se igualmente mais difícil:

a salvação depende de obras;

as bênçãos de sacrifícios de barganhas;

a comunhão de ponto de contatos;

o culto de lugar fixo;

a adoração de coreografias estereotipadas e a experiência de visibilidade.


Não! O meu Deus é simples! Recuso-me a seguir este "Deus" dos crentes hodiernos.

Tomo a ousadia de te convidar a fazer par comigo nesta renúncia. Abandone de imediato este "Deus" pagão e cristianizado, que nem mesmo Constantino imaginava que se tornaria assim. Aceite o meu convite; e sigamos ao Deus simples que nos convida a sermos simples na simplicidade do Evangelho do Reino.

É simples assim!


Adriano Moreira é conferencista, escritor e pastor titular da Igreja Evangélica Ministério Restaurar em Costa Barros (RJ).

Para outras informações acesse www.adrianomoreira.com.br



Um amigo me disse certa vez, entusiasmado, que um guitarrista de um famoso ministério de louvor havia declarado que antes sua inspiração musical vinha de músicos como Jimi Hendrix e Steve Vai, mas que isso estava errado, hoje ele entende que sua única inspiração é Jesus!!
- Que legal – pensei - não sabia que Jesus tocava guitarra.

Estou certo, como já disse, que nossa maior inspiração vem do Criador, e nosso poder criativo existe porque Ele nos criou a sua imagem e semelhança, é um dos atributos que nos difere dos animais irracionais junto a capacidade de raciocínio.

Porem não há como imaginar que os cristãos sejam detentores da verdade sobre todos os assuntos da vida, a confusão entre conhecer a Verdade, que é Cristo – e ainda assim conforme Lhe agradou fazer-se conhecido – e conhecer a verdade sobre todas as coisas é absurda.

Deveria ser obvio que conhecer a Cristo não faz de nós conhecedores sobre todos os assuntos sobre todas as áreas da vida.

Por exemplo, ao servir a Cristo você não passa a saber tudo sobre a teoria da relatividade, isso acontece porque você estuda, você também não se torna um médico por começar a servir a Jesus.

Aliás, creio que não tenha tanta gente confusa sobre isso quando a área é a medicina, é ponto comum – exceto aos totalmente alienados – que para ser médico é preciso estudar e se interessar sobre os assuntos da medicina.

Em se tratando de arte e comunicação não é diferente, é preciso estudar e ter interesse verdadeiro pela produção cultural e artística moderna e histórica.
O guitarrista gospel usou uma grande frase de efeito, mas o efeito não causa nenhum benefício, apreciar o trabalho de grandes guitarristas não o faz menos dependente ou servo de Cristo nem lhe lança no “mundo”.
C.S.Lewis foi capaz de produzir uma variedade incrível de escritos - tanto os ficcionais como os teológicos - porque era um leitor voraz, entre seus livros preferidos estavam “O Peregrino” de John Bunyan e “A Rainha Das Fadas” de Edmund Spencer, um cristão e um anti-cristao, lia ainda os evangelhos apócrifos porque se interessava pela narrativa criativa, mesmo essa não contendo verdade.
O prazer que Lewis tinha pela leitura formou o escritor que nos deixou obras como “As Crônicas de Narnia”, “O Problema do Sofrimento”, “Cristianismo Puro e Simples” e muitos outros livros.

Ele não parecia temer apreciar algo “secular” ou usava frases de efeito para reafirmar sua fé e vida de serviço a Cristo.

Esse temor em apreciar o “secular” não é sinal de maturidade espiritual, pelo contrário mostra apenas uma tendência em se deixar escravizar por dogmas humanos criados por pessoas legalistas, ou revela um temor em perder a fé ou ainda um condicionamento pelo marketing do grande mercado gospel.


É igualmente triste em todas as hipóteses, pois se na primeira ficamos a mercê da religiosidade castradora de homens legalistas e seus dogmas criados com intuído exclusivo de controlar pessoas que deveriam ser livres em Cristo, a outra é fruto de pouco aprofundamento na fé, nos fundamentos de doutrinas Bíblicas e no próprio relacionamento com Deus, como disse Jesus “a casa foi construída sobre a areia e não sobre a rocha” (Mateus 7:24 a 27), e a terceira esconde um problema sério que é uma industria formada por cristãos e imitadores de cristãos – que segundo Frank Schaeffer não podem na maioria das vezes ser distintos uns dos outros - formando e doutrinando cristãos modernos.

O cristão que conhece a Verdade não deveria temer apreciar algo só porque não foi desenvolvido nos guetos evangélicos, como reflete Frank Schaeffer em seu livro “
Viciados em Mediocridade
“os cristãos deveriam ser os que menos se sentem ameaçados por novas idéias artísticas, pela experimentação, por correr riscos, de olhar e apreciar o que o outro lado tem a dizer. Se os nossos pés estão solidamente enraizados na verdade, podemos observar o mundo com confiança, prazer e realização.”

Na verdade o cristão deve ter cuidado com o que é produzido nos guetos evangélicos, que muitas vezes vem carregados de heresias disfarçadas e facilmente confundidas com espiritualidade, por abaixar a guarda - já que se trata de material confeccionado por nossos “irmãos” - ficamos expostos a muita coisa que vai contra o ensino das Escrituras, e poucos tem sido como os bereanos, que como nos tempos do apostolo Paulo iam verificar “se as coisas eram mesmo assim”(Atos 17:11).

A falta de esforço e dedicação também podem vir disfarçados de espiritualidade quando cristãos querem lançar sobre a oração a responsabilidade de seu desenvolvimento artístico.

Para alguns a oração deixou de ser um relacionamento com Deus e passou a ser um amuleto ou uma abstração da realidade.

Para muitos cristãos dizer “estou orando” significa dizer “não quero fazer a parte que me cabe nisto” emendando logo algum jargão do tipo “tudo posso naquele que me fortalece” e segue trabalhando obras medíocres que só são aceitas mediante o marketing da industria gospel, caso tenha esse fator ao seu lado.

Orar em todo tempo significa ter relacionamento com Deus e esse relacionamento logo ensina que Ele se agrada do trabalho e da dedicação como podemos ver no principio da criação:

“E tomou o SENHOR Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar.”( Genesis 2:15) “Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todo o animal do campo, e toda a ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome.”(Genesis 2:19)

A preguiça e a falta de interesse genuínos pelas artes trabalham contra o artista cristão, não há desenvolvimento sem suor, como disse Picasso “arte é 20% inspiração e 80% transpiração”, se queremos ter relevância nos meios da cultura e das artes vamos precisar fazer mais do que usar jargões desgastados e fingir espiritualidade.

fabio q

A ILUSÃO DO PECADO


Há alguns dias eu conversava com um amigo que se diz agnóstico e ele me fez uma pergunta muito interessante: “Se eu como Cristão vier a pecar, o que acontece?”.
Naquele instante eu respondi quase que automaticamente sobre a misericórdia de Deus, a eficiência do sacríficio de Cristo por mim e o seu papel como meu advogado diante de Deus.

Simples. Do jeito que eu sempre li e aprendi.

Algum tempo depois encerramos o assunto e eu como quase sempre faço, saí da mesa fazendo uma retrospectiva da discussão, repassando as perguntas e as minhas respostas.
E foi aí que eu percebi a minha ilusão…

Eu me lembrei da pergunta do meu amigo e pensei “como assim, SE eu vier a pecar?!”

Bom… Vamos lá.
Em primeiro lugar, o que é pecado, afinal?
Segundo a Bíblia, entendemos que pecado nada mais é do que a desobediência a Deus.

É relativamente simples. Deus é perfeito, santo e justo e na Sua perfeição, santidade e justiça, definiu uma série de regras morais e de conduta, não apenas para o Seu povo, mas para toda a humanidade.
Os 10 Mandamentos são o que podemos chamar de resumo ou a base dessas regras definidas por Deus.

Se algum homem quiser agradar à Deus (quiser ser aceito por Ele, ser chamado Seu filho, etc…), deve obedecer a esses mandamentos sem exceção.
E a desobediência de qualquer uma dessas ordenanças é o que a Bíblia chama de pecado. Simples, certo?

Olhando pra essa lista – os 10 Mandamentos, eu rapidamente percebo que a questão não é SE eu pecar…
Afinal, quem nunca mentiu, por exemplo? Quem nunca pensou mal de outra pessoa? Quem nunca cobiçou nada de alguém? Quem ama a Deus acima de todas as coisas?!

Se eu for minimamente honesto comigo mesmo, logo percebo que eu não sei o que é não pecar, pois tenho pecado desde que nasci (a desobediência é de berço) e não fosse a educação que recebi de meus pais (e família) e alguma influência social (do meio em que cresci), não haveria muita diferença entre um assassino estuprador e eu.

Mesmo que eu não mate, não roube, não minta, não cobice, não tenha ídolos (tipo carreira, dinheiro, sucesso, e uns outros tantos), respeite meus pais e siga vivendo praticamente como um monge, eu ainda não estarei livre de mim mesmo.
E esse é o maior problema… o maior abismo entre eu, e Deus sou eu mesmo.

Eu passo o dia todo, todos os dias pensando em mim mesmo.
E ainda por cima sou orgulhoso demais para admitir que preciso de Deus.

É lógico que Deus me ama – eu digo na minha cegueira – Eu sou uma boa pessoa (tenho minhas falhas, mas ninguém é perfeito), eu faço o bem para as pessoas à minha volta, eu dou esmolas, faço caridade, ajudo a quem precisa, eu, eu, eu…Assim, eu crio essa ilusão de pecado.
Eu tenho essa lista de pecados que não cometo, tipo matar, roubar, mentir (mentiras ‘brancas’ não contam), obedecer às leis, etc. E acho que está tudo bem entre Deus e eu.

Eu desenho uma balança bem grande e coloco todas as coisas boas que eu faço de um lado. Do outro lado, eu coloco todas as coisas que eu acho que talvez deveria fazer, mas que no fundo, convenhamos, quem é que faz de verdade, não é?

Aí eu crio esse senso de justiça completamente distorcido e infinitamente distante da verdadeira justiça de Deus e penso comigo mesmo “Bom, se esse negócio de inferno existe mesmo, eu não irei pra lá… Afinal! Olha a minha balança como está pendendo em minha vantagem! Deus sabe que eu sou uma pessoa boa…”

Lembra-se do orgulho?
Não é o orgulho de um pai sobre um filho que tirou nota 10 na escola.
Estou falando daquele sentimento de que somos maiores ou melhores do que outras pessoas, que temos prioridade sobre os outros, de que merecemos aquilo que temos e principalmente o que ainda não temos.
Ego, conhece? A gente vive buscando a nossa própria satisfação, fazendo aquilo (seja uma coisa boa ou ruim) que nós gostamos de fazer, de acordo com a nossa vontade, pra nos agradar…

Vamos fazer um rápido exercício mental:

Só hoje, quantas vezes você reclamou de alguma coisa ou de alguém?

Só hoje, quantas vezes você pensou mal de alguém?
Qualquer crítica já vale, não precisa ir muito longe…
Só hoje, quanto tempo você já passou pensando nas coisas que você quer (ter, comprar, fazer, etc)?

Só hoje, quanto tempo da sua vida (e da vida dos outros) você perdeu?

Só hoje, quantas coisas você deixou de fazer por preguiça?

E por último, quanto tempo (horas, dias, semanas) você consegue ficar sem pensar em você mesmo?

Sentiu a dificuldade?

A culpa é uma coisa interessante…
culpa corrói o nosso interior…
É como a ferrugem corroendo um metal, desgastando a sua superfície, tirando toda a pintura cromada e revelando fraqueza do material.

A culpa nos mostra de que ao contrário do que muitos tentam argumentar, existe sim um “certo” e um “errado”.
No fundo da sua alma todo mundo sabe disso.
A benção da culpa, é ela que nos revela a santidade e a justiça de Deus.
Afinal, se eu estou errado, eu estou errado de acordo com um padrão maior.
E esse padrão é o padrão de Deus. Mas eu, por mim mesmo, nunca consiguirei alcançar esse padrão!
E ao concluir isso, eu vejo que a única coisa que me resta é a morte (tanto física como espiritual que é a separação de Deus).
Como disse Paulo em Romanos 3:12 “Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só.”

Por que, afinal, Deus faria então um conjunto de regras que ninguém jamais conseguiria obedecer e ainda exigir a obediência completa dessas regras em troca da salvação?! Isso não me parece muito justo!
Ninguém consegue obedecer os 10 Mandamentos.
Jesus mesmo resumiu todos esses em apenas 2 mandamentos (Amar a Deus acima de todas as coisas e ao meu próximo como a mim mesmo) e nem assim eu consigo obedecer e me ver livre de pecar, nem assim eu consigo agradar a Deus!

Se hoje eu fosse responder aquela pergunta do meu amigo, a minha resposta teria que ser mais ou menos assim:
“A questão não é SE eu pecar, mas sim QUANDO eu peco.”

Hoje eu sou perdoado dos meus pecados não por que consigo obedecer às leis de Deus, mas simplesmente por que Jesus obedeceu todas elas no meu lugar, e ainda pagou o preço (a morte) pelos meus pecados.
Tudo isso mesmo eu sendo inimigo de Deus.
Mesmo eu sendo orgulhoso demais pra aceitar a Sua existência ou a minha necessidade dEle.
Ele me amou incondicionalmente com todos os meus defeitos… Sem que eu merecesse…
Isso é a graça de Deus.
Isso é a prova maior do seu amor pela humanidade.
A culpa, como eu dizia, nos revela a nossa necessidade de perdão.
E o perdão de Deus é dado gratuitamente à todo aquele que se arrepende de seus pecados, crê que Jesus é o Cristo, o Salvador, Filho de Deus que morreu em seu lugar, por causa dos seus pecados e entrega a sua vida, o seu coração a Deus.

Não existe culpa tão grande que não possa ser perdoada. Se a culpa é grande, o Amor e a misericórdia são maiores ainda.
Sendo assim, pela fé, você recebe o perdão de Deus e é salvo, primeiramente da morte eterna (do inferno), e em segundo lugar, salvo de você mesmo… Do seu egoísmo, do seu orgulho, do seu Eu.
Então passa a obedecer a Deus, não por obrigação, mas por amor, por que Ele te amou primeiro. E passa então a amar ao seu próximo (quer ele mereça ou não).
Não por que você é bom, mas por que Deus te amou primeiro incondicionalmente.

Eu ainda peco, sim… Como disse ao meu amigo, eu peco todos os dias… Eu também não passei no teste acima… Paulo, novamente em Romanos se vê nessa mesma situação quando diz “Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita o bem: o querer o bem está comigo, mas o efetuá-lo não está. Pois não faço o bem que quero; mas o mal que não quero, esse pratico.” (Rm. 7:18,19).

Mas hoje eu tenho a consciência dos meus pecados e, arrependido, peço perdão a Deus por meio de Jesus, meu fiel advogado que pagou o preço e comprou a minha vida com o Seu sangue.
Hoje eu sou capacitado por Deus a deixar de pecar, sou capacitado a pensar menos em mim e mais nos outros, sou capacitado a corrigir meus erros a cada dia. E ser cada dia mais parecido com Jesus Cristo, o único homem que nunca pecou.

Amém.

› Guilherme Menga

29/01/2009

QUEM SOU EU?



Quem Sou Eu?
PG
Composição: Mark Hall / VERSAO: PG
Quem sou eu?
Pra que o Deus de toda terra....
Se preocupe com meu nome
Se preocupe com minha dor....
Quem sou eu?
Pra que a Estrela da manhã Ilumine o caminho..... Deste duro coração ....
Não apenas por quem sou ...... Mas porque Tu és fiel
Nem por tudo o que eu faça .... Mas por tudo o que Tu és
Eu sou como um vento passageiro...Que aparece e vai embora .....
Como onda no oceano ....... Assim como o vapor
E ainda escutas quando eu chamo....
Me sustentas quando eu clamo ....Me dizendo quem eu sou
Eu sou teu Eu sou teu ...Quem sou eu?....
Pra ser visto com amor....Mesmo em meio ao pecado
Tu me fazes levantar ......Quem sou eu?.....
Pra que a voz que acalma o mar....E acaba com a tormenta .....
Que se faz dentro de mim ... Jesus eu sou teu ...
Eu dependo de ti....Me abraça senhor ...
A quem temerei?...A quem temerei?....Se eu sou teu

Dispôs-se a dar sua vida


Nestes últimos dois anos da minha vida tenho experimentado de uma forma maravilhosa o poder da palavra de Deus em minha vida.
Tenho tido a oportunidade de conhecer cada vez mais o caráter de Deus, sua essência e conseqüentemente quem eu sou e quem nós somos Nele.
Nestes últimos dias estou lendo o livro de Filipenses e ontem no meu momento devocional eu fui muito impactada por um trecho do capítulo dois que diz o seguinte:
"Julguei, todavia, necessário mandar até vós a Epafrodito, por um lado meu irmão, cooperador e companheiro de lutas, e, por outro vosso mensageiro e vosso auxiliar nas minhas necessidades, visto que ele tinha saúde de todos vós e estava angustiado porque ouvistes que adoeceu.
Com efeito, adoeceu mortalmente; Deus, porém, se compadeceu dele, e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza.
Por isso, tanto mais me apresso em mandá-lo, para que, vendo-o novamente, vos alegreis, e eu tenha menos tristeza. Recebei-o, pois, no Senhor com toda a alegria, e honrai sempre a homens como esse; visto que, por causa da obra de Cristo, chegou ele às portas da morte, e se dispôs a dar a própria vida, para suprir a vossa carência de socorro para comigo." Filipenses 2:25-30.

EPAFRODITO = "gracioso"

Eu gostaria de ressaltar alguns atributos de Epafrodito que foram citados no texto acima:

Irmão;

Cooperador;

Companheiro de lutas;

Mensageiro (apóstolo);

Por causa da obra de Cristo chegou às portas da morte;

Dispôs-se a dar a própria vida por outros.

Às vezes nós nos atemos às grandes personalidades da palavra e nos esquecemos daqueles que não são muito citados na mesma.
Mas através deste texto Deus me tocou muito em primeiro lugar sobre o relacionamento de Paulo e Epafrodito.
O apóstolo Paulo teve uma contribuição muito grande desde os primórdios da igreja cristã para a expansão da mesma, e sem sombra de dúvidas foi um grande homem citado na palavra de Deus, porém, não podemos nos esquecer das pessoas que cooperaram com ele na obra de Deus.
E em segundo lugar sobre o caráter e a postura de Epafrodito.

Ao ler este texto eu comecei a questionar até onde eu estou disposta a ir pela obra de Deus, e pelos outros?

Aí está a essência do coração de um servo de Deus, pois a palavra de Deus nos ensina que como servos do Senhor e seus filhos devemos preferir uns aos outros em honra (Rm 12:10), a suportar-nos uns aos outros (Cl 3:13).

Eu gostaria de deixar este texto para você meditar um pouco, e quem sabe esta palavra pode mudar algo em sua vida, assim como mudou na minha.

Deus abençoe sua vida.
Christie Tristão.

Sabedoria: um dom de Deus!



Há um tempo atrás recebi o texto abaixo e esta semana ao rele-lo pude refletir sobre algumas situações vividas recentemente principalmente em meu trabalho.


Não sei quem o escreveu. Talvez tenha sido o Sydney Harris, quem sabe.
Ninguém pode estragar o seu dia, a menos que você o permita!
O colunista Sydney Harris acompanhava um amigo à banca de jornal.
O amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas, como retorno, recebeu um tratamento, rude e grosseiro.
Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, o amigo de Sydney sorriu atenciosamente e desejou ao jornaleiro um bom final de semana.

Quando os dois amigos desciam pela rua, o colunista perguntou:

- Ele sempre lhe trata com tanta grosseria?

- Sim, infelizmente é sempre assim.

- E você é sempre tão atencioso e amável com ele? - Sim, sou.

- Por que você é tão atencioso e amável com ele, já que ele é tão rude com você?

- Porque não quero que ele decida como eu devo agir.
Nós somos nossos "próprios donos".
Não devemos nos curvar diante de qualquer vento que sopra, nem estar à mercê do mau humor, da mesquinharia, da impaciência e da raiva dos outros.
Não são os ambientes que nos transformam, e sim, nós é que transformamos os ambientes.

Os tristes acham que o vento geme.
"Os alegres e cheios de espírito afirmam que ele canta".

O mundo é como um espelho devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos.

A maneira como você encara a vida, faz toda a diferença.

Isabel Coimbra www.isabelcoimbra.com.br

A FOBIA DA MORTE: UM DISCERNIMENTO ESSENCIAL


O autor do livro de Hebreus nos diz que Jesus veio destruir aquele que tem o poder da morte; a saber: o diabo.
E, além disso, veio para livrar aqueles que pelo pavor da morte estavam sujeitos à escravidão por toda a vida.

Para mim poucas revelações espirituais são tão fortes e essenciais para o bem da alma humana quanto as duas acima referidas.

Assim, se fica sabendo que o diabo tem o poder de operar pelo medo da morte, visto que ele não é senhor da morte; pois há Um só que é Senhor de todas as coisas: Aquele que tem o poder sobre a vida e morte, pois é o Criador da Vida, o qual, morrendo na Cruz, Ressuscitou da Morte.

Portanto, o diabo tem o poder da morte pela via do medo que a fobia da cessação da vida faz gerar nos mortais.

Ele, o diabo, nunca decidiu quem vive e quem morre. O livro de Jó deixa isto mais que claro. No entanto, a fobia da morte é a pulsão humana que ele mais usa a fim de manter os filhos de Adão sob cativeiro.

E como isto acontece?

Se os homens morreriam ou não no corpo antes de haverem comido do fruto da árvore do conhecimento referencial do bem e do mal, não é de fato importante. Não para mim, em nenhuma perspectiva. O que de fato importa é que aquele “ato” de comer do fruto, de estender a mão e tomá-lo, mudou completamente a estrutura da percepção dos humanos; rompendo-lhes a harmonia com Aquele para Quem não há vivos e nem mortos, pois, para Ele, todos vivem.

Desse modo, mediante tal ruptura os humanos conheceram a morte nos ambientes imediatos da percepção da existência física. Pois, em não existindo a percepção da cessação física como “morte”, o fato-epistemológico dessa não-percepção, faz a morte inexistir como sentimento, visto que, nesse caso, já se está para além de questões como morte e vida. Digo: isto antes de se saber-conhecer a morte, conforme ‘percepcionalmente’ viemos a conhecê-la.

Ora, se antes do “comer do fruto” eles também morriam, tal fato não era sentido, posto que a harmonia total com o sentido da vida no Criador lhes dava a visão não da morte, mas da absorção da vida pela Vida.

Por outro lado, se “não morrer”, no Gênesis, de fato e literalmente significa “ser imortal no corpo”, então, a ruptura causou a mesma coisa no nível da percepção, idêntica ao que geraria se eles morressem sem sentir a morte como “morte”.

Portanto, como disse, para mim, em nada faz diferença.
E se alguém alegar que a não-importância da morte física em sua literalidade afeta o significado da ressurreição física de Jesus e de nossa própria ressurreição no corpo, digo que não é assim; pois, de fato, Jesus ressuscitou no corpo e nós no corpo também ressuscitaremos, posto que Deus, em Cristo, está restaurando todas as coisas; e, entre tais coisas, está o corpo; o qual, uma vez ressuscitado, já não será feito desta “carne mortal”, mas sim de algo de natureza imperecível.

Mas voltemos à fobia da morte, usada pelo diabo a fim de manter os mortais humanos sob escravidão.

Quase tudo (se não mesmo tudo) o que se faz nesta vida, é feito por nós em razão da pulsão constante e inconsciente do “pavor da morte”.

Assim que as menores noções de tempo começam a se instalar em nós, logo se percebe o surgimento de uma aflição essencial na alma humana.
Começa a surgir uma urgência, uma impaciência inexplicável, uma ânsia de viver.

Às vezes já na infância essa angustia está presente.
Na minha estava, e com muita intensidade. Ao chegar à adolescência ela explode como fogos de artifício.
É ainda a primavera da vida escondendo a fobia da morte com belas cores. Na idade adulta ainda bem jovem, a fobia da morte se veste de responsabilidade e até de neurose.
Tem-se que produzir a fim de “ser alguém”. E, em tal estado, casar, ter filhos, ganhar dinheiro, adquirir confortos, alcançar posições importantes, construir um nome, uma reputação, etc... — são também “folhas de figueira” a esconder a fobia essencial: o medo da morte.

Sim, porque cada vez mais a mente vai fazendo a contagem em ordem decrescente; e faz isso de modo cada vez mais consciente.

Ao se atingir a meia idade, então, mais do que nunca antes, cai sobre a alma a angustia de olhar para trás, e ver o que não foi feito, provado, sentido, gozado, aproveitado — todas as árvores do jardim —;
e, ao mesmo tempo, olhar para o hoje e, quase sempre, vê-lo indigno dos nossos sonhos; sejam exteriores ou interiores; o que, imediatamente, nos remete com sofreguidão para a perseguição de tudo o que não se teve, e que precisamos alcançar nos anos que nos restam.

Por essa razão, em geral, a meia-idade promove mais mudanças do que se pode imaginar.

A fobia da morte está muito maior em nossos dias, com todo o cenário de extinção apocalíptica que já se faz sentir, consciente e inconscientemente por todos os humanos.

Quando, porém, se chega ao inicio da velhice, então, uns se desesperam; ou se tornam amargos; enquanto outros se conformam, ficam quietos ou buscam refugio na religião, ou em qualquer forma de bem a ser feito aos outros como quem afofa o leito da própria morte.

No entanto, mesmo os conformados, em sua maior parte, conformam-se em razão de crerem ou esperarem que suas “pequenas barganhas” com Deus, feitas de esmolas e caridades, lhes dêem um lugar no céu... Quem sabe?

A existência humana é esse briga permanente com o tempo que se tem, até a primeira juventude adulta; e, depois, é uma angustia contra o tempo que já não se tem, que é quando a fobia da morte vai se tornando um pânico consciente e cada vez mais escravizante.

É pelo poder de incitar o medo da morte que o diabo faz o que quer conosco!

É em razão do medo da morte que as meninas se entregam a quem não querem, os homens conquistam quem não desejam, matam pelo que não lhes dará vida, trabalham como loucos como se o esforço lhes fosse agregar um dia a mais na existência, ambicionam fama, nome, reputação, dignidade, poder, variedade de experiências, provar de novos gostos, a ansiedade pelo amanhã, o stress do tempo, a impaciência total, a busca frenética por prazeres encantados, a expedição mortal na perseguição do Santo Gral.

É em razão da fobia da morte que muita gente vai se despedaçando pelo caminho, escolhendo qualquer coisa, aceitando tudo, não largando nada, tentando ser dono de tudo o que pode, agarrando-se a qualquer coisa como se fosse essencial.

É também a fobia do morrer que faz a gente ficar escravizado ao tempo!

“Estou com 40 anos e ainda não provei um amor arrebatador...” — diz alguém convencido de que um amor arrebatador pode salvar a alma humana.

“Não posso ficar só. Tenho que ter alguém logo...” — afirma alguém que diz gostar de companhia, mas que de fato tem pavor da solidão, que é também filha psicológica da fobia da morte.

“Não consigo ficar só. Levo qualquer um pra casa...” — alguém garante como se isso fosse uma virtude de sedução.

“Por que é que eu só encontro homem cafajeste?” — indaga ‘inocente’ a mulher que escolhe o que vier..., apenas pra não ficar sozinha.

“Tudo dá errado pra mim. Saio de uma angustia e entro logo noutra!” — diz alguém que “topa tudo”, e que se entrega por qualquer migalha, mas que reclama da vida como se fosse obra do “azar”.

“Trabalhei tanto que não vi meus filhos crescerem...” — chora o homem ou a mulher que, pela fobia da morte, entregou-se à síndrome dos faraós.

“Consegui tudo o que queria..., mas continuo infeliz!” — grita a pessoa rica e que vive sob o pânico da morte.

“Que é isso? A vida passa! E você vai ser marido de uma só mulher?” — dizem os amigos zumbis, inconformados com alguém que não sofrendo do pânico da morte, não aceita companhia que não se faça acompanhar de amor.

“Que desperdício! Uma mulher como você não pode estar linda, aos 39 anos, e sozinha. De jeito nenhum!” — assim amigas mal-amadas demandam mortal solidariedade; ou, desse modo, exigem ‘participação’ nas graças dessa mulher os homens para quem não se pode morrer sem “provar aquilo”, e dela.

E assim vai... E vai quase todo mundo pro buraco. E tudo isso em razão de que a vida vai acabar.

Então, a pessoa se deixa escravizar a tudo e a quase qualquer coisa, mesmo àquelas que ela odeia ou detesta ou nada tem a ver com ela. E isto apenas porque, segundo o fluxo deste mundo, não se pode perder tempo, pois a morte está chegando...

Ora, “é porque a morte está chegando” que a maioria escolhe a própria morte para dormir em sua cama, para casar, para ser sua preocupação, seu tema de brigas, sua angustia, sua separação, seus casamentos e re-casamentos, seus novos e cansados planos, suas pelejas loucas e movidas pela inveja...

Inveja... é também algo que nasce do medo da morte. Afinal, pensam: “... todos nós vamos morrer, mas ele tem..., e eu ainda não.” Portanto, “eu quero ser como ele”; ou, quem sabe, “quero ter o que ele tem”; e pior ainda: “quero ter o que é dele!”

É por causa da fobia da morte que tudo acontece, até aquilo que julgamos, muitas vezes, mais que legitimo. Aliás, todo o nosso sentido de dignidade, honra, direito, etc...— vêm do fato de que esta vida é a única que temos conforme nosso ‘sentir’; e, assim, se tudo não for resolvido aqui, o que restará de nós, de nossa memória, de nosso nome, de nossa dignidade? — é a questão proposta pelo medo do morrer.

Quando comecei este site, em 2003, para cada 100 cartas que recebia, umas 10 eram ofensivas. A tese básica era: “Você perdeu o direito de pregar porque se divorciou...” Depois, para cada 100 cartas, uma era assim. Hoje é uma raridade, exceto quando digo algo sobre algum “apóstolo” ou “pai-póstulo”. Então, para minha surpresa, para cada 100 dizendo “é isso aí”, há umas 10 criticando por mandado dos “interessados”; pois, até hoje, nunca recebi uma carta que não fosse de “funcionários” deles.

Mas por que estou dizendo isto?

É que logo, logo..., descobri que os que me escreviam não crêem muito em Deus, nem em eternidade, nem em verdade, nem nas coisas do coração. Para eles o que vale é o hoje como imagem de poder. Por isto também toda a “prosperidade” por eles buscada é de BMW e Limousine. Da eternidade eles parecem ter esquecido por completo.
O “deus” deles se alimenta de comida da terra... Sim, do pó da Terra.

Ora, quando me ficou claro que eles escreviam o que escreviam porque ainda estão escravizados pela morte, e pela ambição dos poderes que devem ser obtidos nesta Terra, antes que a morte chegue; coisas essas que no caso deles significa especialmente uma “igreja grande” ou uma “imagem de ungidos”... — então, vendo que a verdade não era de seu interesse, passei a apenas responder-lhes da seguinte maneira: “Meu irmão (ã), Poderia responder muitas coisas, e, sem dificuldade desconstruir seus tolos argumentos; de quem não está interessado na verdade. Portanto, espere uns poucos anos apenas, pois, em breve, todos estaremos na eternidade.
Sim, bem diante do Trono Eterno, de toda luz e de toda verdade. Então, lá, pergunte ao meu Senhor o que era e o que não era verdade!”

Impressionante! Ou ninguém escreve de volta; ou, então, me pedem perdão!

E por que é assim?

É que as pessoas esqueceram da eternidade porque têm medo da morte.
Assim, ficam “brincando de Deus” aqui na Terra, arruinando a cabeça dos outros; e, assim, tornam-se aliados no mínimo inconscientemente do diabo, pois fazem o que ele quer.
Ora, isto é assim porque o desejo do diabo é sempre alimentar o medo, não importando a qualidade do medo; posto que em Deus não há medo, pois o verdadeiro amor lança fora o medo.

Mas essas pessoas que me escreviam eram lembradas que eu não estou aqui “brincando de falar de Deus”; e que de fato sei que nós todos estaremos cara-a-cara diante do Trono; e logo! — afinal, o que são umas poucas décadas, se tanto? —; então, rapidamente pararam de conversa fiada, pois ficaram sabendo que o “buraco é eterno”.

Fobia da morte!

Sim, é ela que comanda tudo!

No entanto, Jesus veio para despojar o diabo desse poder. E, no que disse respeito a Ele, Jesus, tal poder foi e está, em-si-mesmo, despojado, conforme Paulo.

O problema é que a cristandade não entendeu a Palavra do Evangelho e nem tampouco aceitou Jesus. Então, foi criada essa coisa maluca que usa o nome de Jesus para infundir nos homens o medo que alimenta o poder do diabo; pois, ele, o diabo, come o medo da morte como prato frio, mas adora os salgadinhos feitos de culpa religiosa, e que são apimentadas pelo pânico em relação a Deus; o que significa vitória do diabo concedida a ele pela religião; posto que é a religião que mantém o diabo vivo, a culpa ressuscitada, e a lei matando a alma.

Se entendermos isto, meu Deus! Quanta coisa mudará!

O momento presente, todavia, exacerba imensamente este ‘sentir’ de morte. Afinal, conforme tenho aqui escrito, “os dias são maus”, e nos tornamos vizinhos das visões que João teve no Apocalipse, na Ilha de Patmos.

Por esta razão, agora, não somente somos atormentados pelas pulsões da morte que brotam como fontes psicológicas de natureza existencial insaciável, ainda que em sua maior parte venha do poço de nossas subjetividades, mas também, de súbito, nos vimos também abraçados pela Morte Global, e fomos avisados de que o Planeta Terra está cambaleando, cansado e abusado; e que pode vir a ter seus poderes abalados e caotizados.

Ora, a junção da fobia interior da morte individual com um cenário apocalíptico de morte global, tem produzido, e ainda produzirá, nas almas humanas, as maiores carências, fragmentações, ansiedades, perplexidades, angustias, pânicos, e pavores jamais antes sentidos por nenhum de nós.

Desse modo, mais do nunca, tem-se que andar com “o selo do Cordeiro na fronte” a fim de que não sejamos picados pelos ferrões que envenenam a alma com a ansiedade que nos faz, em fugindo da morte, cair exatamente de modo mais profundo nos braços dela.

Afinal, Jesus já destruiu aquele que tem o poder da morte, a saber: o diabo. E isto para que todos ficássemos livres da fobia da morte, que é a única comida que pode erguer o poder do diabo no coração humano, levando-nos, assim, outra vez, ao cativeiro do medo que nos move para o abismo da morte, e não para o Refúgio da Vida.

Pense, todavia, você mesmo. E sei que Deus lhe dará entendimento de tudo!

Nele, que nos livrou da angustia do tempo em face do medo da morte, e nos deu a alegria do que é eterno,


Caio

Copacabana
2005

CURA PELO TEMPO!



A nossa noção de tempo vai mudando na medida em que o tempo passa para nós.

Paradoxalmente é quando se tem todo o tempo do mundo para tudo, que não se tem tempo para nada: na juventude.

Jovens não têm tempo para nada.
Querem tudo. Tudo hoje. Tudo já.
E, assim, não há tempo para nada...

Quanto mais os tempos se tornam velozes em razão das tecnologias de transporte e comunicação, mais a noção de tempo muda: um segundo agora existe; um minuto já gera impaciência; uma hora é um dia; um dia é como uma semana; uma semana é como um mês ou mais; os meses são eternidades; os anos são medidas impensáveis — especialmente para os jovens, os homens de negócio e os apaixonados.

Ora, se é no jovem que a juventude é desperdiçada, como diz o ditado inglês; do mesmo modo, é também para o jovem que tem todo o tempo do mundo que tempo nenhum existe como espera ou paciência.

Assim, para o jovem, não existe algo como cura pelo tempo!

E não apenas para os jovens é assim, mas para todo aquele que se deixe dirigir pela pressa impaciente.

No entanto, somente bem depois na vida é que se aprende que o tempo é um meio de Graça, e que, para os de coração bom, ele é sempre meio de cura.

Cura pelo Tempo, todavia, é uma proposta que não combina com esta geração!

Não combina com jovens, com adultos e até com velhos!

Ora, há muitos meios de curas divinas neste mundo.

O perdão, no entanto, é o maior deles; pois, pelo perdão se faz o tempo desnecessário como poder de cura, posto que o perdoador sempre apague tudo do coração bem antes do tempo ter de realizar esse papel.

Todavia, mesmo perdoando, há coisas que somente o tempo apaga como lembrança importante de dor.

Sim! Pois, mesmo os que perdoam, muitas vezes ainda sentem dor. Não a dor da vingança, mas da tristeza pelo fato; especialmente quando as implicações do fato não são resolvidas com o perdão; posto que o perdão perdoe o culpado, mas nem sempre traga o poder de desfazer o feito...

Os antigos tinham muito mais tempo para o tempo e criam que com o tempo muita coisa passava. Sim! Mesmo as coisas perdoadas ainda tinham o seu tempo de cura...

Na realidade tinha-se tempo para tudo antes do demônio se tornar o dono da batuta do tempo cronológico da maioria das almas humanas aflitas e ansiosas.

Hoje tudo tem que ser instantâneo, até a cura.

No entanto, cura para a alma e o espírito, por mais que haja milagres de natureza instantânea, em geral são curas graduais, lentas e reflexivas.
Ou seja: são curas no tempo; tempo e muita graça.

Entretanto, ao ver hoje a reação das pessoas até mesmo ao que lhes seja cura, também vejo Jesus lhes perguntando: “Você tem tempo para ser curado?”

Sim! Pois tem muita gente que não nem mesmo tempo para ser curada!
Não porque lhes falte os meios para a cura, mas apenas porque elas não têm a paciência para a cura.

Cura demanda paciência. Por isto, o candidato à cura é chamado de “o paciente”.

Ora, tempo e paciência não podem se separar quando se trata de cura!

Quando tudo me aconteceu em 1998, desolado e sem esperança, recebi um e-mail de um amigo que naquele dia me foi amigo, embora, depois, ele mesmo não tenha vindo a ser parte do que ele mesmo me sugeriu como cura...

Ele disse: “Agora é ter muita paciência a fim de fazer a longa viagem de volta, passando por onde você não deseja e encontrando o que você não quer encontrar”.

Li. Orei. Visualizei a jornada e suas dores.
E, em razão disso, pus-me a caminho na mesma hora...

Comecei a escrever “
NEPHILIM - O LIVRO” no dia seguinte, enquanto dizia a mim mesmo:

“Este é o primeiro passo simples e prático que você dá na direção do alvo: passar pelo inferno e, com calma, reconstruir a vida!”

Hoje eu sei que tudo passa muito rapidamente e nós voamos!

Hoje olho para o tempo como um elemento vivo, como um sacramento, como um meio de Graça!

O tempo é tão milagroso que Jesus a ele recorre de modo mais que explicito:

“O que eu faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás depois!”

“Ainda tenho muitas coisas a vos ensinar, mas vós não o podeis suportar agora!”

Ora, quem não aceita que Jesus usa o tempo para curar e ensinar está perdendo a lição mais importante desta vida; pois, de tal pedagogia ninguém escapa.

Pense nisto e ore.

Senhor Deus do tempo!

Entrego-me a Ti e ao Teu tempo!

Que em Ti, no tempo, tudo me seja cura!

Amém!


Nele, que é sobre o tempo e em Quem o tempo existe,

Caio
28 de janeiro de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

A GENEALOGIA DA ESPERANÇA HUMANA!


Se seguirmos as seqüências bíblicas, tudo começa num jardim.
De lá se é expulso, e, assim, começa a História: fora do jardim.Agora a preocupação é tirar da terra o pão. Em seguida percebe-se que a humanidade de súbito cresce e se complexifica, e isso num ambiente estranho, no qual há gigantes e uma insinuação acerca de anjos que se misturam com mulheres.
Por tal ocorrência os humanos se pervertem e vem o Dilúvio.
Assim, a humanidade registrada pela Bíblia recomeça sua jornada a partir de Noé e seus filhos: Sem, Cão e Jafé.
De Sem procedem os semitas, grupo do qual Abraão é originário, de Ur do Caldeus, na Mesopotâmia.
Em Abraão a “humanidade” é esquecida como um todo, e a história se concentra no veio semítico que tem em Abraão seu representante nas narrativas da Bíblia. Os demais povos só interessam como “gente do lugar”.
Abraão se faz errante, caminhante, nômade, e, portanto, hebreu: aquele que cruza... Assim é dito que sua descendência é feita escrava no Egito e que de lá saiu 430 anos depois, pelas mãos de Moisés, e peregrinam pelo deserto por 40 anos, até que morre toda aquela geração, incluindo Moisés; e, pelas mãos de Josué, os Hebreus entram na Terra Prometida: terra de cananeus, heveus, gebuseus, amorreus e enaquins, entre outros.
A terra é apenas “em parte” possuída por eles. Vivendo em estado de conflito, Deus lhes suscita juizes, que são apenas “homens da hora”, mas não há governo institucional de nenhuma natureza a uni-los. Eles olham os povos à volta e pedem que o profeta Samuel lhes consiga um rei. Samuel é contra. Ele queria que Deus reinasse sobre eles. Mas Deus mesmo disse a Samuel que não era o profeta quem estava sendo rejeitado, mas Ele.
Assim, depois de explicar como o rei teria poderes e privilégios que tornariam a sociedade injusta nas suas distribuições de renda e poderes, Samuel encontrou Saul. Mas como o coração de Saul enlouqueceu e surtou com o poder, Deus lhes proveu um novo rei, chamado Davi.Em Davi a narrativa se foca ainda mais num nível especifico: a prevalência de Judá, tribo de Davi, sobre as demais.
De Davi em diante os hebreus vão se tornando a nação de Israel. Em Salomão, filho de Davi, os antes hebreus agora já possuem um rei e um templo-estado. É pelo surto de idolatria, grandeza e poder manifestos pela insensatez do sábio rei Salomão que o reino da casa de Davi é dividido.
Há o "racha": dez tribos se ajuntam ao norte, no reino de Israel, e as duas do sul, Judá e Benjamim, passam a formar o reino de Judá. A preeminência religiosa e cultural do reino de Judá, ao sul, é óbvia na leitura da Bíblia.
Nesse ponto começam a pipocar profetas, levantando-se, em geral, contra o rei e contra o Templo e aquilo que ele estava significando religiosa e politicamente. Os reis se tornaram idólatras e perversos.
E o templo, um lugar de poder político e de perversão da fé, existindo apenas para cumprir ritos. Então, por tais coisas, tanto o reino do norte como o reino do sul, a seu tempo, são levados para o cativeiro.
Os do reino norte voltaram “misturados”, e acabaram por se tornar “os samaritanos”. Já os do reino sul, tiveram assistência exortativa, consoladora e profética de alguns profetas dentro e fora do cativeiro, o que os ajudou a voltarem mais “integrais” à sua terra, 70 anos depois.
Daí para frente, Israel nunca mais viveu em autonomia. Estiveram sob todos os impérios tiranos da terra. E quando Jesus veio ao mundo, eram os romanos que davam as cartas no planeta.
Então, em meio a um povo que cria ser o mais especial do mundo, e que aguardava sua libertação e o cumprimento de todas as palavras dos profetas, os quais garantiam que se Israel deixasse os ídolos, e se convertesse a Deus, o Senhor lhe enviaria o Libertador, o Messias, apareceu Jesus de Nazaré. “Ele veio para o que era Seu, mas os Seus não o receberam”.
No entanto, Jesus não tentou “ajudar” quanto a ser compreendido. Não se vê, da parte Dele, nenhuma tentativa de didaticamente “demonstrar” como as profecias também tinham Nele seu cumprimento. E às questões que lhe são postas, a maioria delas irresistíveis para qual ser humano que tivesse o que dizer e explicar, ou mesmo facilitar, são respondidas por Ele ou com outras questões ou apenas por parábolas. Assim, o modo de Jesus tratar a questão revela completamente o modo de Deus ser em relação às questões levantadas na História.
Ele diz que é a Verdade, e não divaga filosófica e teologicamente sobre o tema. Perguntado sobre o que era a Verdade, Ele apenas olhou fundo nos olhos de quem indagava: Pilatos. Ele —Jesus— era a Verdade. Se tentasse explicá-la, Ele a mataria e a tornaria num sistema filosófico. Assim, para Ele, era uma questão de ver ou não ver, mas não de explicar.
A Verdade não era explicável, do ponto de vista de Jesus, mas apenas discernida pela fé; ou seja: era uma revelação.O modo como Jesus trata a questão da História e do futuro da humanidade também acontecem em total paradoxo. Por um lado, Ele manda viver em paz, confiar, se alegrar, fazer o bem, curar, dar copos d’água, abrigar, hospedar, levantar o caído, abrigar o estrangeiro ou o estranho, visitar os doentes, buscar justiça para os injustiçados, fazer a paz entre os irreconciliados e anunciar que Deus estava reconciliado com os homens, Nele.
Porém, por outro lado, Ele diz que o futuro é cheio de convulsões, de guerras, de revoluções, de nação contra nação, de contorções naturais, de terremotos, de tsunamis, de fumaceira que cobriria o sol e a lua, de sangue nas estrelas... Enquanto isso, muitos se diriam “o Cristo”, e, também, a fé genuína Nele iria desaparecer da Terra. Somente depois de todas estas coisas é que o Filho do Homem volta com as nuvens dos céus, e o reino de Deus toma forma visível na Terra.
Desse modo, em Jesus, a História é experimentada como paradoxo para os Seus discípulos, os quais lutam pelo bem na terra, mas olham para algo que só pode se materializar na terra se Deus vier reinar nela e se a morte for abolida como sinal da corrupção humana.
Assim, em Jesus, temos uma escatologia demonstrada como factível em razão de sua Ressurreição dos mortos. Se Jesus não ressuscitou, não há esperança para a humanidade, pois, nesse caso, tudo acaba sempre em morte e corrupção. Mas se Ele ressuscitou, então um “fator” novo é introduzido na História, e por tal novo fator é que a escatologia de Jesus, a qual termina com a chegada do que é do Céu na Terra, se torna factível, posto que a História já teria experimentado na Ressurreição de Jesus a abertura desse Portal.
Desse modo, em Jesus, a História Humana é contada até a morte.
Porém, é vencida como fatalismo, e nela é introduzida a factibilidade da Nova Jerusalém, a qual pertence à Ordem da Ressurreição. Pois assim como todos morreram em Adão, assim todos terão a ressurreição em Cristo. Só ficarão fora dessa nova realidade aqueles que a rejeitarem depois de a terem de fato visto.
E quando digo “visto”, refiro-me a um critério que só Deus possui.
Ou seja: a igreja não sabe quem viu e quem não viu.Se não tivesse havido a Ressurreição, Jesus seria apenas mais uma estatística histórica, e a História seria apenas uma estatística a se auto-aniquilar na inevitabilidade da vocação suicida que lateja na alma da humanidade.
Nele, que é Senhor da História,
Pr. Caio Fábio

26/01/2009


"Como eu não tenho o dom de ler pensamentos, eu me preocupo somente em ser amigo e não saber quem é inimigo.

Pois assim, eu consigo apertar a mão de quem me odeia e ajudar a quem não faria por mim o mesmo..."

23/01/2009

SIM PARA SER, NÃO PARA NÃO SER!


Quando Jesus diz “não”, é não.


Quando Ele diz: “Faça assim”; é para assim fazer.

Desse modo, veja quando Ele diz “não”.

Não julgueis. Não atireis pérolas aos porcos. Não vos mostreis aos homens quando orardes, jejuardes ou derdes esmolas. Não andeis ansiosos de coisa alguma. Não os imiteis. Assim não é no meio de vós. Não foi assim desde o princípio. Não podeis servir a dois senhores. Não resistais ao perverso. Não vos vingueis a vós mesmos. Etc.

Veja também quando Ele diz “sim”.

Sim! Seja misericordioso. Seja justo. Seja fiel. Seja solidário. Seja simples. Seja como uma criança. Seja vigilante. Seja sóbrio. Seja capaz do bem sempre. Seja dos que buscam o Reino de Deus antes de tudo. Etc.

Agora saiba:

Para cada “não” há uma total impossibilidade de que, em se buscando viver contra o “não”, se possa ser feliz.

Não adianta. Quando Jesus diz “não” ninguém consegue violar e ser feliz.

Para cada “sim” há a total possibilidade de vida e felicidade abertos para quem ande conforme a proposta.

Obedecer adianta tudo...

Quem obedece a Palavra de Jesus segue o fluxo da vida, e isto é felicidade.

Agora releia os Evangelhos!

Não é não. Sim é sim. O que passa disso sempre vem do Maligno!


Nele, que é,



Caio
7 de janeiro de 09
Lago Norte
Brasília
DF

CARTA DE IRMÃO PALESTINO


Amigos,


Meu nome é Achmed Assef, sou palestino e vivo no Brasil atualmente.


Desde que iniciou novamente os conflitos no Oriente Médio, não se fala em outra coisa a não ser nesta guerra infeliz que tanto vem fazendo vitimas dos dois lados.



Nasci na Palestina, um pais que ainda não existe oficialmente e quando a situação ficou insustentável para minha família, tivemos o feliz e sagrado convite de um amigo de meus pais a virmos ao Brasil, e desde meus 5 anos de idade, moro neste lindo pais acolhedor.


Quando digo que a situação na Palestina ficou insustentável, não estou me referindo aos inúmeros conflitos com o exercito de Israel ou os religiosos judeus que mantinham suas casas lindas em território palestino, e que hoje essas mesmas casas foram tomadas a força pelos terroristas, mas sim de uma insustentabilidade provocada pelos próprios "governantes" palestinos em todos esses anos.


Para quem está no Brasil ou qualquer outro lugar do mundo, na segurança de seu lar e de sua vizinhança não vai conseguir imaginar nunca o que é viver em Gaza. Somente de lembrar minha breve infância nas cidades em que vivi, me da aperto no coração e vontade de chorar, porem, ninguém que esta no conforto de seus lares também recebendo milhares de informações, fotos e noticias do atual conflito pode imaginar também o que é sentir-se traído por aqueles que se intitulam lideres palestinos.


Os lideres palestinos nunca quiseram um Estado. E eu posso falar isso em alto e bom tom, porque é uma verdade. Se quisesse teriam criado antes de 1948, quando ainda não existia o Estado de Israel, se quisessem o teriam feito em 48 também quando a ONU decidiu pela criação de dois Estados, mas nossos grandes Líderes preferiram incitar o povo a violência de lutar contra os judeus do local a fazer lobby por um Estado palestino viável.



Não quiseram também os lideres palestinos quando os territórios, chamados "ocupados por Israel" e que hoje estão em sua grande maioria em nosso domínio, criar um Estado palestino. O que dizer então da mais recente escalada de violência, quando ocorreu a segunda intifada causada pelo grande líder Arafat que em 2000 rejeitou o melhor acordo de paz de todos os tempos propostos pelo premie israelense Ehud Barak e mais uma vez incitou o povo palestino a violência e a brutalidade através de homens-bomba, enquanto a família do Sr. Arafat vivia com regalias, mordomias e riquezas em Paris, tudo fruto de doações dignas estrangeiras mas que nunca chegaram ao povo sofrido da Palestina.


Ao invés de comprar comida, água, remédios e oferecer uma vida digna e boa ao povo palestino, nossos lideres preferiram o caminho da violência, da brutalidade e da estupidez de promover o ódio e a discriminação contra o povo judeu, que se não são anjos, também não são demônios como pregam nossos lideres.


As mesmas crianças que hoje morrem inocentemente no colo de suas mães, são as mesmas que recebem a criação e educação militar desde cedo a odiar Israel e o povo judeu, sabendo atirar com armas pesadas com menos de 5 anos de idade e ainda recebem a lavagem cerebral de se tornarem mártires explodindo-se para causar ainda mais vitimas do outro lado.


Os lideres palestinos não possuem nenhum sentimento humanitário como se espera para uma população cansada e calejada de sofrimento. Pois se tivessem, não mandariam para o suicídio seus parentes e suas crianças, enquanto esses covardes assassinos escondem-se em outros paises ou ate mesmo utilizando escudos humanos dentro da população civil, como vemos hoje na faixa de Gaza.


O Hamas, que há muito tempo vem promovendo barbáries dentro e fora de Gaza, desde que em seu único ato inteligente na historia, transformou-se em partido político somente para dar legitimidade ao seu terrorismo praticado diariamente nas ruas de Gaza, matou, perseguiu, torturou e aniquilou todos os "inimigos" do Fatah, o partido moderado que hoje é representado pelo incapaz Mahmoud Abbas.



Senhores, como pode um grupo terrorista, dizendo-se líder do povo palestino matar nossos irmãos? Como entender que eles não estão defendendo nosso povo, mas sim seus próprios ideais que não refletem a opinião da maioria desse meu povo palestino? Matar palestinos somente porque não concordam com seus atos e idéias é arcaico e acima de tudo terrorista. Sobrou a Cisjordânia para o Fatah e que se não tomarem cuidado, servira de base para mais atos de violência dos terroristas do Hamas.



Vocês podem argumentar que os terroristas do Hamas praticam atos sociais e de solidariedade, mas não acreditem em tudo que vêem na mídia e muito menos em tudo que ouvem.


Para que vocês consigam compreender, faço uma analogia com os traficantes no Rio de Janeiro, pois é legitimo o que eles fazem? Aliciar crianças inocentes para o trafico de drogas, colocando armas pesadas em suas mãos? Acredito que não, mesmo que os traficantes promovam atos sociais e atos solidários com os moradores dos morros onde estão alojados. Continuam desrespeitando o direito de crianças crescerem com educação saudável e não para a guerra, como os terroristas do Hamas fazem hoje.



Amigos brasileiros que tanto respeito e tanto quero bem, faço um apelo como palestino, como muçulmano, mas acima de tudo como um ser humano que não agüenta mais ver a ignorância e a falta de conhecimento por parte de muitas pessoas neste lindo Brasil: Parem de atacar Israel, parem de atacar os judeus e também parem de achar que o povo palestino é somente de terroristas.


Há muita gente boa, inocente e que não quer mais conflitos com os israelenses e não os odeiam, assim como não odeiam os americanos. Muita gente la, incluindo minha família está cansada de tanta dor e sofrimento e sabemos que devemos ter uma convivência pacifica com Israel, afinal, é de Israel que vem nossa água, nossa comida, nosso trabalho e nosso dinheiro.


Israel inclusive nos oferece ajuda militar sabiam? Quando houve acordo com a Autoridade Palestina no governo de Arafat, a policia de Israel treinou muitos de nossos homens que não queriam envolvimento com o conflito para que pudessem trabalhar na ordem de nossas cidades. Israel ofereceu treinamento para seus supostos inimigos, inclusive com armamento para que tivéssemos nossa própria segurança.


Terroristas que tentaram e não conseguiram se explodir nas cidades de Israel, receberam atendimento medico nos hospitais israelenses!! E muitas das escolas em Israel promovem a educação igualitária com alunos palestinos e judeus, convivendo em perfeita harmonia e recebendo educação sadia e de respeito ao próximo. Diferentemente do que acontece em Gaza, por exemplo.


Se nossos lideres não fossem tão burros e estúpidos, nosso povo sofrido não teria mais o que reclamar, pois em Israel estão as maiores oportunidades para um palestino que vive em gaza ou Cisjordânia e quem tem um mínimo de inteligência la sabe que não vai conseguir nunca varrer Israel do mapa ou exterminar todos os judeus, como apregoam certos lideres maníacos do nosso lado.



Quanto ganharíamos se estivéssemos do lado de Israel e dos judeus? Por que aqui no Brasil a convivência entre os dois povos sempre foi motivo de orgulho e quando estamos em sociedade ganhamos em tudo?Meu tio recebeu visto de trabalho em Israel. Todos os dias levantava cedo e ia trabalhar em Israel e voltava de noite para sua casa em Gaza.



Quando o Hamas tomou o poder à força e iniciou seus diários ataques as cidades israelenses, meu tio perdeu o emprego e a fronteira foi fechada. A culpa é de Israel? Do meu tio que nunca odiou os judeus? Não, a culpa é dos terroristas do Hamas. Meu tio hoje continua não odiando os israelenses nem os judeus. Vive na Síria, onde a situação não é das melhores, mas la não ha. grupos terroristas como o Hamas ou o Hezballah que somente acabam com a vida dos cidadãos de bem.


O povo palestino foi expulso de diversos paises chamados "amigos dos palestinos", incluindo Jordânia, Líbano, Síria e Líbia.


O Egito fecha sua fronteira com Gaza porque não nos querem por la, inclusive no tratado de paz com Israel, na devolução do Sinai ao Egito, foi oferecido por Israel devolver Gaza também e os egípcios não quiseram porque chamaram de terra sem lei e o pior lugar do mundo para se viver. Por que paises fortes e com um território gigantesco como Arábia Saudita, Jordânia, Irã e outros não tão grandes, mas muito ricos, como Kweit, Emirados Árabes ou Catar não nos recebem de braços abertos? Preferem somente financiar atentados terroristas e mandar todo seu dinheiro para lideres palestinos terroristas e que não pensam no bem estar da população, mas somente em enriquecimento próprio e incentivo ao ódio e intolerância?



Por isso, meus amigos, escrevo esta mensagem. Sei que esta carta não vai fazer nenhum dos dois lados pararem com o atual conflito e muito menos mudar o pensamento dos lideres que hoje determinam o rumo do meu povo palestino, mas se servir para fazer o povo brasileiro pensar nisso e entender que não precisamos importar um conflito que não serve pra nada aqui e também para que todos vocês realmente entendam quem são os principais responsáveis pela matança generalizada que ocorre atualmente em Gaza, fico feliz.



Israel não é culpado, esta se defendendo dos irresponsáveis lideres terroristas palestinos que diariamente ataca nosso vizinho com seus nada caseiros foguetes para depois se esconderem atrás de mulheres e crianças, colocando toda a culpa nos israelenses, enquanto esses terroristas que infelizmente também são palestinos covardemente se escondem em áreas altamente populosas para causar ainda mais mortes e ganharem fotos sensacionalistas nos jornais do mundo todo.



O povo palestino também não é culpado, o povo palestino, tirando esses terroristas que são minoria quer a paz, quer o convívio pacifico com Israel e com os judeus.


Quer uma vida digna e viver em seu território chamando-o de lar, sem precisar fugir para qualquer outro país maravilhoso como o Brasil como eu fiz, pois a Palestina é o melhor lugar para viver um palestino.


Pensem nisso antes de escolher algum lado no conflito, mas acima de tudo, escolham o lado da paz, da tolerância e do respeito com quem quer que seja.


Grato,


22/01/2009

DEUS ABENÇOE BARACK OBAMA

Barack Obama é agora o homem mais poderoso do mundo, pois, hoje, tomou posse do maior poder humano na Terra: os Estados Unidos da América.

Escrevi palavras de cuidado acerca da euforia idolátrica que se criou em torno da figura de Obama.

Disse que para cada virtude dele existe uma equivalente desvirtude, e que, por isto, todos deveriam esperar que ele fizesse o que é bom, mas sem cultos ou messianismos; pois, uma das coisas que nele sempre será um problema, é seu sentimento messiânico — e, humanamente falando, existe muita razão para que ele se veja muito bem, posto que de fato ele seja o homem com todas as prerrogativas para o cargo.

Sim! Ele é uma síntese perfeita de muitas expectativas boas e justas!

Além disso, ele é fino, simpático, sério nas expressões, cuidadoso nos movimentos, atento, cavalheiro nos gestos, firme no falar, simples e prático nas idéias, pessoal sem ser demais, e, sobretudo, parece ser extremamente humano.

Entretanto, todas essas coisas têm os seus correspondentes negativos nele também. Assim nele como em todos os homens também.

Portanto, se alguém deseja orar com lucidez por Barack Obama, frente ao imenso desafio que agora é dele e de sua administração — ore para que ele seja um homem de uma cara só, de uma palavra só, de acordos claros, de transparência no fazer, de objetividade na escolha da justiça, de independência ante a adulação da mídia, de discernimento frente às inúmeras avenidas de tentação que ele tem diante de si; e, sobretudo, peça a Deus que ele seja quebrantável e humilde; pois, sem que assim seja, ele tem o potencial para ser um sedutor sutil, agradável e capaz de inaugurar o primeiro populismo com cara americana: o populismo multi-cultural e multi-étnico, que, virtualmente, seria o 1º Populismo Mundial.

Sou uma pessoa sempre esperançosa, embora minhas esperanças nunca se confiem no homem.

Esqueci minhas preocupações e apenas curti a cerimônia, como tenho feito desde sempre.

Linda foi a posse de Obama.

Chorei. Compadeci-me de muita gente, incluindo os Bushs. Orei por muitas faces familiares que vi. Alegrei-me com as imagens dos Ex-Presidentes e suas esposas. Emocionei-me com muita coisa, inclusive, bastante, com a fala de Obama — que teve de mim muitos “Améns” e “Deus te abençoe!”

Paulo disse que orássemos por todos aqueles que estão investidos de poder.

Devemos orar por tais pessoas por muitas razões, mas, aqui, desejo apenas apontar uma ou duas delas.

1.Porque ninguém, por melhor que seja, consegue passar incólume pelo exercício do poder. Assim, deve-se orar por Obama porque ele está onde está o trono de Satanás: quanto mais poder, mais presença satânica, sempre. É assim que o Evangelho ensina; e, portanto, é assim que os discípulos devem ver o poder e seu exercício.

2. Porque Obama está em uma posição de importância vital para o bem ou o mal da humanidade. Dependendo de como ele se conduza e se comporte, por dentro e por fora, tal movimento terá importância ótima ou devastadora para a Terra.

Já disse mais de uma vez aqui neste site que os Estados Unidos da América são um Império político, econômico, cultural e espiritual para o mundo.

A América é a melhor Roma que Roma poderia ser sendo um Império!


Leia: A MORTE DO DÓLAR!

Um Império, conforme já disse aqui no site, nunca é bom. Todo império é invasivo e dominador.

A América, no entanto, é um Império no qual um Imperador pode suceder outro a cada quatro anos, com regularidade secular, e, assim, poder renovar o Império com as mudanças que venham a emergir do povo: a Democracia.

Além disso, é também um Império sob o escrutínio da mídia mundial.

Portanto, dentre os poderes com potencial imperial presentes hoje no Planeta, sinceramente, não vejo nenhum com potencial para exercer tal papel quase inevitável em mundo caído e perverso, melhor do que os Estados Unidos da América.

A América sobreviveu a oito anos de insanidade Bushiana e ainda é o maior poder humano na Terra.

Do ponto de vista de uma campanha de renovação de imagem, diria que a eleição de Obama é o melhor agente de mudança de paradigma que a América jamais poderia produzir neste momento da História Humana.

Nos anos de minha vida não creio que jamais tenha vista um homem subir a tão alto poder ungido por tantas convergências e expectativas positivas.

Barack [Benção: este é o significado do nome de origem africana] está sendo abençoado por todos os povos do mundo!

Assim, digo:

Deus o abençoe Barack Obama; e que você, Obama, consiga viver uma vida maior do que as propostas de desvio da verdade que as conveniências do poder lhe proporão!

Que por amor à humanidade você se mantenha fiel à sua consciência!

Que pelo temor de Deus você mantenha e adquira toda a sabedoria!

Esta é minha oração por Barack Obama!


Nele, que reina sobre os reinos e impérios,


Caio
20 de janeiro de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

Textos anteriores:

PRESIDENTE BARACK Gandhi-Luther-Kennedy-Mandela OBAMA

BARACK OBAMA: MINHA OPINIÃO! POSSO?
E EU CONCORDO COM ESTE PREGADOR

OBAMAMANIA!
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